terça-feira, 4 de outubro de 2011

Davhana, Serra de Itatins e Jureia - Peruibe/SP

ESPELHO DA ESSÊNCIA CÓSMICA

Davhana é um centro espiritual que abriga seres de uma civilização intraterrena, que tem como objetivo auxiliar o homem da superfície da Terra em sua integração com os níveis superiores de seu próprio ser, ajudando-o a transformar seus velhos e ultrapassados padrões, que estão estritamente ligados ao materialismo. Captando impressões de níveis sutis de existência, irradia a energia de que está impregnado. Eis um importante trabalho de Davhana. No passado, povos evoluídos vindo das estrelas habitaram as Américas e iniciaram o trabalho de implantar núcleos de energias cósmicas provenientes do Sol central deste universo e importantes pontos de contatos foram estabelecidos nas dimensões físicas deste continente. Tais povos, viveram na superfície introduzindo e desenvolvendo vórtices receptores definidos, que pudessem funcionar como base dinamizadora da energia cósmica, viabilizando o contato do homem de superfície com a Hierarquia regente do planeta, lançando sementes para o posterior aparecimento de vários núcleos intraterrenos como o de Davhana. Assim permaneceu a idéia de que a “Morada dos Deuses” estava localizada na montanha.

Embora imaterial, Davhana ergue-se sob a área da imponente Serra da Juréia-Itatins, também conhecida como a “Morada dos Deuses”, no litoral do estado de São Paulo, no Brasil. O contato com alguns pontos, tais como: O Portal da Serpente, A pedra da Cara do Macaco, A Pedra da Ponta do Dedo de Deus, As ruínas do Padre Leonardo Nunes (o Abarebebê), oferecem oportunidades para que o ser se volte para a Suprema Energia, harmonizando seus corpos.

A irradiação nesses locais é revitalizadora, mas acima de tudo está ali para manifestar o trabalho da coligação do homem da superfície com as Hierarquias. Por ser uma irradiação onipresente, não se restringe aos limites do seu espaço material, sendo desnecessário o contato físico, a não ser que isso seja uma necessidade real, pois não é intenção deste texto atrair visitas ou tampouco turismo ao local. Por isso, tantos os locais mencionados, como também toda a área que abrange o centro intraterreno, não oferece acesso confortável. A expansão da consciência não requer contatos puramente físicos, pode acontecer sem que o homem da superfície precise se transladar para lugares sagrados. O contato com esses locais só poderá se suceder caso o ser esteja disposto a transformar-se, livrando-se dos velhos costumes que mantém. Não sendo assim, fará apenas uma movimentação inescrupulosa pelo local, não percebendo a realidade imaterial que proporciona a energia que se irradia de Davhana.

Se esses locais forem compreendidos em sua real missão, a Essência Cósmica poderá ser mais facilmente percebida, o que amplia a consciência humana, tornando-a mais receptiva ao contato com a alma e a sua verdadeira trajetória. Entretanto é preciso amor pela vivência em Planos Superiores, deixando para traz a maneira infantil de apenas almejar livrar-se dos incômodos da matéria em benefício próprio, reconhecendo assim a energia da Fonte de vida impessoal, que emerge do profundo de cada ser, como botões de rosas a desabrochar para Luz. A abertura de uma consciência, pode efetivar-se em qualquer local, partindo sempre do lado interno da existência. O contato verdadeiro com energias sutis como o de Davhana, requer do ser uma vivência simples e pura, dedicar-se a vida e ao real trabalho a que veio realizar - o do aperfeiçoamento contínuo - elevando e purificando desejos, sentimentos, intenções e pensamentos, criando uma base propícia a um desempenho, adequando aos momentos de crise atuais. A base das comunicações com Davhana não é feita através de mecanismos analíticos. É preciso estar claro o caminho que será percorrido, pois quanto maior for a conscientização interna maior a possibilidade da coligação com as Hierarquias. Porém, se esta clareza ainda não determinou à consciência desviar-se da atenção sobre si mesmo, tal trabalho é inútil.

Portanto, a cada um cabe a responsabilidade do rumo a seguir, segundo o estado de sua própria consciência. A abertura para mundos sutis como Davhana está pronta e receptiva ao contato a todos que já sentiram o chamado interno de interagir com os planos extrafisicos, fazendo retornar a consciência a seu estado essencial. No momento atual é desvelada aos homens uma parcela de conhecimento oculto, que até certa época não podia ser-lhe transmitida. Assim Davhana abre-se para cumprir com fidelidade e entrega, o que lhe cabe realizar nos momentos de transição neste fim de ciclo, já plenamente em ato.

PORTAIS PARA REALIDADES SUPRAFÍSICAS
“O Portal da Serpente” tem chamado a atenção de estudiosos de todos os lugares. Dentre os muitos pesquisadores, também existem os que movidos pela curiosidade chegam ao local, informados pelos fatos que ocorrem nas proximidades. Aparições de seres de elevada posição e naves extraterrestres e intraterrenas, são comuns na Serra da Juréia-Itatins. Quem chega com características plenamente humanas, sob o jugo do ego pessoal, muito dificilmente perceberá a atuação sutil desse centro intraterreno, que revela ao homem da superfície apenas o estritamente necessário a seu respeito. Potentes sensores extrafisicos detectam internamente quem vai lá em nome da paz e quem vai levado pela curiosidade humana ou por forças retrógradas. A percepção dessas atividades está ligada ao desenvolvimento da consciência, bem como ao estado de equilíbrio interior do indivíduo. É necessário que ele tenha fé e que tenha intenção de transformar-se. Nesse ponto está sintetizado a ciência de contato com a mensagem básica de Davhana. Muitos seres que habitam Davhana, vêm à superfície do planeta, expondo-se às leis físicas já tão desgastadas pela compreensão distorcida do homem terrestre de superfície. Utilizam portais como este, se materializando em corpo físico. O processo que usam para transpassar essas passagens de mundos intraterrenos é ainda desconhecido. O que se sabe é que são suprafisicos e atuam em outra realidade que não a humana, estando distante de ser entendidos por mentes utilitaristas, que tentam fazer experiências e tirar proveito da energia que se irradia no local. O contato que se tem com esses seres, que não se diferem do homem terreno - quando estão em tarefa no mundo material utilizam corpos humanos - supera o nível de relacionamento pessoal da superfície. Eles transmitem uma energia que fortalece e aproxima a imagem da realidade, pois refletem a pura energia, ajudando o homem a reconhecer sua própria e verdadeira face. Porém para identificar tais seres, um indivíduo precisa já estar desvinculado de particularidades puramente materiais. A percepção da energia e da vibração que emerge dos mundos sublimes, através de um ser intraterreno, faz a consciência reconhecer em si mesmo, que a religiosidade é um estado de unificação com o cosmos. Segundo um ser de Davhana, “aqueles que apresentam tais características já espiritualizaram o pensamento e estão maduros para o serviço - prática imprescindível para os que buscam o caminho da corrente evolutiva”.

Na região vizinha ao “Portal da Serpente” são comuns muitas notícias a respeito de visitantes cósmicos que passam pelo portal e da aparição de naves com luzes brilhantes, pois essa estimulação tem um sentido especial para a época de hoje. Em outras palavras, após um período prolongado de contatos superficiais, a Terra está sendo preparada para um contato concreto com os “Irmãos Mais Velhos”, como também viver em outras dimensões, dentre as quais a intraterrena. A Hierarquia está levando adiante o plano de mutação na superfície do planeta e na época atual os estudantes que se mantiverem concentrados, poderão perceber uma nova realidade que será compreendida pelo homem da nova Terra. A cidade de Peruíbe, litoral paulista, que dá acesso a parte física deste portal, tem seu ar bastante purificado, fruto da concentração de energia Ono-zone que se reflete por toda a Serra dos Itatins, surgindo entre as frestas e galerias ocultas, espargindo energia vital e imperceptível cura através de espessa neblina ozonífera, resultado da atuação purificadora da energia de Davhana. O poder de Ono-zone é antimaterial e permite que sejam materializados e desmaterializados objetos e seres em tarefa pelo plano físico, pois é a energia do Universo, inerente a matéria da qual as formas são construídas. Esse trabalho é quase imperceptível na superfície da Terra porque é um planeta assediado por forças dissuasivas e certas realidades ainda não podem ser desveladas.

O “Portal da Cara do Macaco”, possui um acesso quase inacessível, pois o caminho até o lugar onde se encontra materializado, além de bastante acidentado, atravessa área particular intencionalmente criada para evitar a ação inescrupulosa de curiosos. Porém como importante local no plano físico para os acontecimentos coletivos que se aproximam, estará acessível aos seres receptíveis à nova lei planetária. É um ponto vital em todo o processo de purificação global. Aqueles que chegam próximos deste portal, se intrigam com as características da aparência de um animal do plano de superfície, formada naturalmente na rocha maciça, situada na encosta da montanha. Com grandes olhos voltados para o cosmos, trabalha ativamente como principal antena receptiva de forças construtivas, para que as leis maiores sejam implantadas na superfície do planeta. Embora não haja muitas materializações de naves, a visita de seres intraterrenos oriundos de Davhana que utilizam o portal para materializarem-se no plano físico é constante no local. Várias cachoeiras de águas cristalinas envolvidas pela mata na região, formam um grande campo energético purificado, propício ao trabalho de transformação na consciência interna da humanidade e principalmente sobre àqueles que se encontram estritamente regidos por leis superiores imateriais. Além de atuar como portal interdimensional, a “Cara do Macaco” na cidade de Itariri, conhecido Vale do Ribeira, no estado de São Paulo, trabalha como ponto receptor-transmissor na comunicação com a Hierarquia Espelhos, que tem várias ramificações no planeta, captando energia cósmica e projetando-se nos diversos níveis de consciência, fazendo com que nada impeça que as leis maiores se cumpram. A visita de seres intraterrenos nos locais próximos a este portal só é perceptível aos que não estão ali estritamente com ponto de vista humano. A presença desses seres não pode ser percebida por meio de mecanismos analíticos. Por outro lado, ainda que na visão materialista, o homem de superfície envolvido por alguma força involutiva, não podendo discernir o que realmente é melhor, inusitadamente sem perceber “encontra” com um ser de Davhana, que pode por exemplo ajudá-lo a tornar viável o trabalho de transmutação das forças que o subjuga. Esse contato geralmente não se dá duas vezes, porque uma vez livre do processo que o atava aos liames do infortúnio, não deveria o homem nunca mais voltar a seu cativeiro, no entanto, não é o que acontece na maioria dos casos. Somente a partir do momento em que o ser muda seu próprio estado pensante é que sai do envolvimento com as forças caóticas que envolvem todo o plano de superfície. Livrando-se dos desequilíbrios através da purificação de seus atos, seguindo o bem, deixará de ser um instrumento dessas forças e mesmo sendo esse um processo muito simples, os homens ainda dão voltas permanecendo polarizados na mente comum, afirmando que o mal não existe e negando o próprio ponto evolutivo. A energia que é disseminada pelo trabalho de Davhana, através do portal da “Cara do Macaco”, influi tanto sobre o lado material do homem em sua parte psicológica e dissolvendo dores de doenças físicas, como também, produz um estado de interiorização, que em sua primeira etapa não é percebida conscientemente. Porém no fundo de sua alma o homem recebe estímulos no sentido de retornar. Se esse chamado é atendido poderá acontecer o despertar da consciência, proporcionando aberturas para o caminho espiritual. Entretanto ele deve estar desinteressado de qualquer busca por benefícios próprios ou curas milagrosas, como regularmente acontece. A preparação não só física, mas também interna e psíquica é necessária, pois do contrário a energia restauradora de Davhana se retira por não ser compatível com aqueles que não estão em condições de recebê-la.

A “Ponta do Dedo de Deus” é um dos cumes mais altos da montanha e atua como importante ponto para as atividades sobre as provas em que passará o planeta. Uma das funções desse portal é registrar as alterações significativas que ocorrem no plano de superfície. Como uma grande seta indicando os novos rumos para essa civilização, foi materializada a fim de chamar a atenção para onde o homem deve elevar seu pensamento, fortalecendo suas bases para expressar-se no plano material, quando chegar o momento. Uma indicação bastante significativa que não passou despercebida pelo eu superior daqueles que lhe intitularam como “A Ponta do Dedo de Deus”. Transmite por meio de um símbolo aquilo que os homens devem captar como o arquétipo da manifestação cósmica, por isso, seu acesso quase inalcançável, pois a sua revelação antes de tudo está na percepção de que a humanidade se desviou de seu verdadeiro rumo. Haverá uma etapa em que o homem terá que seguir seu caminho entregue as suas próprias forças humanas, etapa essa, que em alguns já se encontra em pleno ato, muito importante para o seu processo evolutivo. Para isso, a energia interior deverá retirar-se ao seu próprio nível, possibilitando um contato mais amiúde entre sua alma e seus corpos físicos. Como fruto desse processo um estado de consciência maduro emergirá, deixando-o permear-se por uma energia interior sem desejar apoios. Sem que a consciência encarnada passe por essa etapa, não poderá despojar-se dos vícios e apegos próprios do homem terrestre. Nunca será demasiado repetir que um ser para entrar em sintonia com os portais de Davhana, não pode se abster de seguir estritamente a Lei Superior. A ele são colocadas indicações como uma seta no caminho evolutivo a lhe indicar o Norte da retidão de caráter e qualidades mais internas. A adesão a técnicas espirituais antigas deve ser abandonada, pois se isso ainda ocorre, indica que o processo de evolução não foi compreendido. A insistência em seguir o caminho contando com as próprias forças só o fará perder tempo, dando voltas por caminhos que não o levará a lugar nenhum. O orgulho, fonte de energia retrógrada enraizada nos corpos da personalidade do homem da superfície, traz fadiga que afeta o ânimo, a saúde e o equilíbrio, o impedindo a perceber a importância do contato com sua própria alma que lhe indicará o rumo certo a seguir através da intuição - importante fio de contato com os mundos superiores. Sob o impulso de sentimentos e pensamentos pessoais, o homem não chegará a lugar algum e a cada um cabe a tarefa de criar seu próprio universo. Para isso terá que trilhar os vários níveis de consciência, deixando para traz os fatos que acontecem no plano material. A força criativa de um ser que compreende o que esses portais representam é ampliada a ponto de construir uma forma-pensamento que lhe mostre a sua tarefa no Plano Evolutivo, o que lhe faculta relacionar-se de maneira mais profunda com ela, ratificando a idéia de que ninguém caminha só. Em cada passo de um individuo está a energia de consciências que o acompanham, trabalhando para que se abra à expressão de padrões de conduta cada vez mais elevados, trazendo-lhe abrigo e conforto nos períodos de provas em que terá que caminhar só, orientado apenas pela própria bússola interna de tudo o que assimilou no estágio de preparação espiritual. O campo energético de Davhana é muito abrangente e além dos portais nterdimensionais, comunica-se com importantes pontos que são ramificações do seu trabalho na superfície. Quem se aproxima deles, passa por profundas transformações mesmo que às vezes imperceptíveis a consciência encarnada. São pequenos campos de energia materializados pelas mãos de almas que compartilham da mesma meta e se propuseram a colaborar com as Hierarquias. São mais do que uma construção normal, pois nelas há uma energia transcendente que revela os meios de construir a nova Terra. O outeiro de São João Batista sobre os quais estão hoje às “Ruínas do Abarebebê” é um desses importantes pontos de contato com a base intraterrena de Davhana. Foi construído a mais de quatro séculos na cidade de Peruíbe, no litoral paulista, pelo Padre Leonardo Nunes, incansável missionário que dava aos indígenas da época, a “impressão de estar ao mesmo tempo em diversos lugares”. Esta faculdade excepcional de locomover-se rapidamente em um meio primitivo e quase inóspito, fez com que recebesse o apelido de Abareveve ou Abarebebê, “padre que voa ou irmão do vento”, na língua indígena. A vibração que emana do antigo colégio e igreja - hoje em ruínas - provém do interior da montanha onde o trabalho imaterial de Davhana, o mantém original no campo etérico do planeta. Suas raízes estão além do plano material, espargindo a energia que trabalha o homem desde os pontos mais simples até seus corpos espirituais mais profundos. São preparativos para transformações mais internas, tanto na consciência quanto na matéria dos corpos, simbolizado pelo batismo, cerimônia utilizada por certas religiões que tem uma vaga visão sobre o que ele significa. A consciência que planificou a concretização desse importante vórtice de energia, totalmente comprometido com a tarefa que lhe trouxe a materialização no plano físico denso, providenciou que fosse construída uma pia batismal, onde grande poder magnético da energia de níveis sutis até hoje presente, se reúne para realizar a verdadeira cerimônia do batismo que em tempos futuros será realizada na própria área interna de Davhana, a todos os que aspiram e se entregam à construção da nova humanidade. Apesar de materialmente não estar mais presente, pois a pia batismal foi removida de seu local original para o Museu Paulista do Ipiranga, a energia desse vórtice continua a favorecer a disponibilidade ao fluxo da energia transcendente que atrai os que deverão reunir-se para servir. As edificações materiais podem estar bastante danificadas pela ação do tempo e o ato inescrupuloso de indivíduos movidos pela intenção de forças retrógradas em dissolver a luz que se erradia para auxiliar a humanidade. No entanto, o trabalho a que se destina um local sob essa energia, realiza-se mesmo que tudo o que foi edificado materialmente seja totalmente destruído, dado que não está fundamentado na construção de suas edificações palpáveis, mas que compõe a própria mutação da energia material.

Padre Leonardo Nunes
São várias as biografias do Padre Leonardo Nunes e não é intenção deste texto ser mais uma. Porém para melhor compreensão dos fenômenos que estão sob as várias “lendas” que envolvem seu nome e da singular faculdade de “locomover-se” rápida e prontamente, alguns dados sobre sua materialização no plano de superfície são de suma importância para aqueles que estejam dispostos a se familiarizar com outros níveis de consciência e de realidade.

Jesuíta português do colégio de Coimbra, o Padre Leonardo Nunes nasceu em Vila de São Vicente, da Beira, “com data ignorada”, nada se sabe sobre sua infância. Uma das poucas informações de sua juventude é que ingressou na Cia de Jesus em fevereiro de 1548. Foi trazido para o Brasil por Tomé de Souza como missionário em 1549. Iniciou seu apostolado primeiramente na Bahia, sendo enviado depois em companhia do Irmão Diogo Jacome à cidade de São Vicente, por Manoel da Nóbrega, diretor da missão na época. Com o intuito de realizar purificações pelas quais necessitavam passar muitos que se consagravam à vida material na época - a visão deturpada de inescrupulosos escravagistas tentava usurpar a liberdade de almas ainda em estágio de adolescência espiritual que passavam pela experiência da consciência indígena encarnada - o Padre Leonardo Nunes se manifestou com a atitude de entrega e alegria que dele brotava para lapidar aqueles que por terem arraigados conceitos mentais, não permitiam que a pureza do estado espiritual emergisse como expressão no local. Manifestando a entrega da comunhão com as energias sutis de Davhana, auxiliava os que ainda não haviam reconhecido a tarefa de que lhes cabia. Como tutores de novas almas deveriam semear a ordem, aprumando caminhos para muitos que iniciavam a jornada da elevação espiritual, o que a infiltração de energias retrógradas acabou por distorcer. A vida grupal que se inicia para constituir um plano de progresso é antes de tudo algo que deve seguir sua verdadeira meta - a de se manifestar a qualidade impessoal de cada indivíduo - mesmo que envolto pela densa energia do plano material. Se intenções de fins puramente humanas embaçam a nitidez desse objetivo, abrem portas para que energias dissuasivas penetrem na comunidade espalhando confusão, infelicidade e doença por toda parte. Disposto a assumir incondicionalmente o desafio de catequizar a consciência indígena e ao mesmo tempo eliminar o condicionamento totalmente humano do heterogêneo elemento branco, que ainda não havia rompido com os mecanismos primitivos da manifestação do ego, o Padre Leonardo Nunes teve papel preponderante na libertação de índios escravizados pelos colonos, especialmente recompondo famílias separadas pela fome escravagista. Merecem destaque aqui as ocorrências incomuns em sua vida. Por ser muito requisitado nos aldeamentos em que ficara conhecido pelo espírito resoluto e incansável, começou a transportar-se para junto dos necessitados com rapidez subumana. No mesmo dia visitava várias aldeias distantes, quilômetros uma das outras. Deve-se ter em conta que um ser intraterreno quando em serviço no plano de superfície utiliza recursos às vezes imateriais, como a bilocação - que é estar em dois lugares ao mesmo tempo, sem sair fisicamente de onde está. Dependendo da necessidade houve casos de trilocação. Certa ocasião chegou a ir até a Lagoa dos Patos no sul do país, para conseguir a liberdade de algumas famílias de colonos que haviam sido raptadas por grupos indígenas. Esses fatos incomuns fizeram com que fosse apelidado de Abarebebê, “Padre voador” na língua indígena. Auxiliou na construção da Igreja e Colégio de São João Batista, hoje em ruínas no outeiro do Abarebebê a um quilometro da praia, na cidade de Peruíbe, no litoral paulista. Construída com paredes de pedra, tinha a fachada voltada para o nascente. A pia batismal de pedra era encravada na parede em um postigo próximo, ao arco do cruzeiro, que dava acesso ao salão maior da igreja e em 1554 já estava pronta. Além do trabalho apostólico de converter muitas consciências e apaziguar conflitos entre colonos e nativos, dedicava-se também ao incansável trabalho de aspecto social e cura de doentes, onde manifestava a principal característica de sua alma iluminada, formada na encarnação anterior como membro do povo essênio - Irmandade que viveu e transmitiu seus ensinamentos nos três últimos séculos antes de Cristo e no primeiro século da Era Cristã no Egito, na Palestina e na Síria. A fim de trazer constituições mais bem declaradas ao Brasil, foi enviado em 1554 a Roma, porém essa missão não chegou a ser concluída, pois o navio onde havia embarcado naufragou, abatido por fortíssima tempestade, perecendo ele e muitos da tripulação. Alguns sobreviventes relataram que durante o naufrágio ainda salvou várias pessoas e antes de morrer ergueu a cruz em uma das mãos e deixou-se afundar desaparecendo sem vestígios, seu corpo físico nunca foi encontrado. Seu ser interior havia cumprido suas tarefas na superfície da Terra e estava por isso liberado. A missão ao qual foi enviado, se concretizou sem sua presença dois anos depois de seu desaparecimento e o trabalho por ele realizado, havia sido aprovado por Membros do Conselho de Davhana. Sua marcante presença na época foi um trabalho antes de tudo, para que os homens na superfície não se acomodem, como se fossem mortos, mas que prossigam se esforçando para alcançar graus cada vez mais elevados de consciência. Hoje ainda são poucos os que compreendem o que verdadeiramente ocorre quanto às materializações de seres de Centros Intraterrenos no plano de superfície, porém isso a cada dia vai se desvelando através de pequenos opúsculos como este, revelando o trabalho silencioso que realizam com energias que regeneram e purificam. Os efeitos que o campo de energia que a Essência Cósmica distribui através de seus Espelhos, abrange todo um trabalho espiritual que está sendo dirigido para a construção de uma nova humanidade, que terá um alinhamento com o Eu Superior passando a ser regida por leis imateriais.

Centros Intraterrenos como Davhana estão espalhados por todo o planeta, existindo desde seus primórdios. São tutores da raça que habita o plano físico. Em seus locais específicos cumprem sua tarefa de chamar a atenção dos habitantes da superfície neste momento extremo de transição. Está claro que a Terra está passando por um período de purificação, expurgando toda a energia retrógrada a qual se envolveu esta humanidade. Uma atitude harmoniosa se inteirando completamente do que está acontecendo, será de grande valia para o plano. Não há outro caminho senão o do serviço e cooperação mutua, cada um será em potencial, uma peça importante nesta grande preparação.

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