sexta-feira, 22 de agosto de 2008

TAM que o filho é teu! e FREEDOM SHIP, um sonho



Toma que o filho é teu, a música com esse título fez muito sucesso no passado.

Hoje, por aqui, estão cantando diametralmente o oposto, ou seja: -“Dá aqui, que o filho é meu!” Várias paternidades para um filho só é o que está ocorrendo com o Hidroavião Jahú.

A decisão poderá vir de um Fórum próximo da capital, mas como, ultimamente, algumas decisões dos nossos juízes não tem sido do agrado do povão... Sabe-se lá...

A família do famoso aviador João Ribeiro de Barros briga para ter a posse da aeronave, agora bem restaurada. Uns dizem que ele ficará numa sala de jantar, outros que ficará no jardim mesmo. Mas isso não importa.

A Fundação Santos Dumont também quer o referido patrimônio, o mesmo que já esteve em seu poder e que consta ter havido mínimos cuidados com esse verdadeiro patrimônio nacional.

Nos bastidores, os lobistas da Tam brigam para levá-lo para o seu museu em São Carlos. Não sabemos qual ligação teria a Tam com o hidroavião Jahu. Até porque o nome original da Tam é: “Transportes Aéreos Marília” e nós estamos falando de Jaú que é uma outra cidade. A citada companhia aérea poderia, isso sim, ter escolhido um nome melhor para o seu museu em vez de disputar algo que não lhe diz respeito, perdoem-nos a franqueza.

O Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural firma posição por sua presidente, Lucy Rossi, que diz: -“Decidimos pelo tombamento como uma forma de garantir a integridade do Jahu”. Por seu turno, a Prefeitura de Jaú entrou na justiça. Quer desapropriação do hidroavião.

E o Condephaat firmou pé na questão através do seu presidente, Adilson de Abreu, ao afirmar: -“O órgão só irá autorizar a saída do hidroavião do Helipark, onde está, quando a sua posse estiver definida”.

Respeitando a posição que cada tem o direito de ter, este escriba sempre se colocou ao lado da cidade de Jaú imaginando que: “se João Ribeiro de Barros optou pelo batismo da sua obra com o nome de Jahú foi porque ele explicitamente desejou vincular seu hidroavião àquela cidade”. Não precisamos, aqui, acrescentar mais nada.

Porém, se quisermos trazer o assunto para os interesses do Turismo, principalmente o Turismo nas cidades do Estado de São Paulo, então podemos dizer que São Carlos não precisa de tal reforço entre os seus inúmeros atrativos já existentes e os quais temos aqui enaltecido.

Como arremata Lucy Rossi: -”O ideal é trazer o JAHU para Jaú, pois assim teremos um ‘Corredor da Aviação Brasileira’ com as cidades de Pirassununga, Gavião Peixoto, São Carlos, com o ‘Broa Fly-in’ e Jaú com o Museu João Ribeiro de Barros”. Todas importantes no contexto aeronáutico brasileiro. Portanto, o Jahu só pode ficar em Jaú!

Link para imagens de um passeio HI-TEC (de barquinho):
http://www.4shared.com/document/arIntYOE/Freedom_Ship.html

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