A batalha de Midway foi travada em junho de 1942 no Oceano Pacífico entre as forças dos Estados Unidos e do Japão durante a Segunda Guerra Mundial, 6 meses depois do ataque japonês a Pearl Harbor, que marcou o início da Guerra do Pacífico. O resultado foi uma decisiva e crucial vitória para os norte-americanos, lembrada como o mais importante confronto naval da Segunda Guerra, marcando o ponto de virada no conflito e causando aos japoneses a perda de quatro porta-aviões e um cruzador da sua frota, além de duzentos pilotos navais, na frustrada tentativa de invadir e ocupar o atol de Midway, enfraquecendo permanentemente sua capacidade de combate no mar e no ar e lhes retirando a iniciativa militar pelo resto da guerra.
O plano japonês era atrair os porta-aviões remanescentes dos Estados Unidos para uma armadilha e afundá-los, ocupando Midway em seguida para ampliar o perímetro defensivo do Japão no Pacífico, afastando-o das ilhas metropolitanas japonesas. Esta operação era considerada como um preparativo para a invasão das ilhas Fiji e Samoa, assim como para uma possível invasão do Havaí. A ocupação do atol, assim como havia sido o ataque a Pearl Harbor, não era parte de uma campanha para a conquista dos Estados Unidos, mas visava a eliminar o poder estratégico dos norte-americanos no Pacífico, deixando o Japão com as mãos livres para estabelecer uma grande esfera de influência política e econômica no sudeste da Ásia. Os japoneses também esperavam que, com uma nova derrota, os Estados Unidos fossem forçados a negociar a paz em condições favoráveis ao Japão. A primeira preocupação estratégica do almirante Isoroku Yamamoto, comandante-em-chefe da frota combinada da Marinha Imperial, era com relação aos porta-aviões norte-americanos, aumentada depois do ataque Doolittle, em 18abr1942, quando bombardeiros B-25 Mitchell lançados do USS Hornet atacaram Tóquio e outras cidades japonesas. Apesar de militarmente insignificante, a ousada ação foi um grande choque psicológico para a nação, provando a existência de um buraco nas defesas ao redor do território nacional. Afundar os porta-aviões e ocupar Midway, a única posição estratégica aliada remanescente, localizada a 2100 km do Japão, no meio do Oceano Pacífico, parecia ser o único meio de eliminar esta ameaça. O plano de batalha do almirante era complexo, como era típico dos planos navais japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. Adicionalmente, partia do pressuposto do acerto das informações fornecidas pelos serviços de inteligência, de que os porta-aviões USS Enterprise e USS Hornet eram os únicos disponíveis no momento na frota norte-americana do Pacífico. O USS Lexington tinha sido afundado e o USS Yorktown seriamente danificado (e se acreditava ter sido afundado) na Batalha do Mar de Coral, um mês antes. Mais importante ainda era a crença japonesa de que os norte-americanos se encontravam desmoralizados e desmotivados por suas frequentes derrotas nos 6 meses anteriores. Yamamoto sentia que a frustração poderia ser fundamental para levar os americanos a cair numa armadilha, motivados por uma revanche a qualquer preço, e comprometessem definitivamente seu poder naval e aéreo no Pacífico. Para que isso acontecesse, ele dispersaria suas forças de maneira que a que não pudessem ser descobertas antes da batalha e caíssem de surpresa em cima do inimigo, de maneira concentrada, quando o confronto tivesse início. Entretanto, esta grande dispersão faria com que suas unidades se vissem impedidas de protegerem-se mutuamente e, ponto crucial e desconhecido para Yamamoto, qualquer benefício que os japoneses pudessem tirar disto havia sido neutralizado pela quebra dos códigos navais japoneses, conseguida secretamente pelos peritos em criptografia dos serviços de inteligência dos Aliados. O ponto crítico de toda a operação era que os encouraçados e cruzadores de apoio à força tarefa de porta-aviões do Vice-almirante Chuichi Nagumo, comandante do ataque, deveriam seguir a força principal a centenas de quilômetros de distância. Sua missão era a de afundar qualquer esquadra americana que viesse em socorro de Midway após as defesas do atol serem destruídas ou enfraquecidas pelo ataque dos aviões de Nagumo, o que era típico da doutrina de batalha da maioria das marinhas da época. Porém, a distância desta esquadra de superfície da força principal de ataque teria grandes implicações durante o confronto, pois eram os grandes navios que transportavam os necessários aviões de reconhecimento de longo alcance, fundamentais para a descoberta da posição da frota inimiga, e que não teriam utilidade para a esquadra de Nagumo.
Nota: ficou conhecida e famosa depois da guerra, uma armadilha criada pelos norte-americanos para descobrir as intenções do inimigo naqueles dias cruciais da guerra. A grande interrogação entre o alto comando Aliado era saber onde seria o próximo ataque dos japoneses, de modo a poderem se preparar com antecedência. Os criptógrafos da marinha encontraram em diversas mensagens trocadas entre os comandantes inimigos a referência a um tal ponto AF, que parecia ser o alvo do próximo ataque pela constante repetição, que até então, apesar de interceptarem suas comunicações, eles desconheciam. Um oficial britânico trabalhando com a inteligência norte-americana em Pearl Harbor, acreditando que o ponto AF se referisse ao atol de Midway, lançou uma falsa mensagem codificada nas ondas de comunicação aliada avisando que “a ilha de Midway precisa de água potável”. Horas depois, os serviços de escuta de todo o Pacífico decodificavam a comunicação japonesa ao quartel-general em Tóquio: “Falta água potável no ponto AF”. O pretenso ataque surpresa a Midway tinha sido descoberto antes mesmo de começar.
Para combater uma esquadra inimiga que se sabia antecipadamente ser formada por 4 ou 5 porta-aviões, o Almirante Chester Nimitz, comandante-em-chefe da Marinha dos Estados Unidos na área do Pacífico, precisava de todo e qualquer convés disponível. Ele ainda possuía os dois porta-aviões da força tarefa do almirante William Halsey, mas este havia baixado ao hospital vítima de uma infecção e teve que ser substituído pelo contra-almirante Raymond Spruance, um comandante de navios de linha, inexperiente em táticas de combate aeronavais. Por causa disso, Nimitz foi obrigado a convocar com urgência o almirante Frank Fletcher e sua frota que haviam participado da Batalha do Mar de Coral no sudoeste do Pacífico, que chegou a Pearl Harbor em tempo apenas de reabastecer, carregar provisões e partir imediatamente em seguida para Midway. O USS Saratoga se encontrava em reparos na costa oeste enquanto o USS Yorktown continuava fora de operação em Pearl Harbor com um período previsto de dois meses para voltar à ativa. Entretanto, um grande esforço de operários civis e marinheiros trabalhando 24 horas por dia em turnos, fez com que o porta-aviões atravessasse a barra do porto apenas 3 dias após ali ter entrado severamente danificado, em condições razoáveis de batalha e com centenas de homens ainda trabalhando em seu interior e no seu convés. Os japoneses avançavam contra um inimigo que já sabia exatamente onde e quando seria atacado e não os esperava com 2 porta-aviões, mas 3. Por seu lado, a esquadra do almirante Nagumo se dirigia a Midway com 4 porta-aviões, Kaga, Akagi, Hiryu e Soryu, enquanto os dois veteranos de Pearl Harbor, Zuikaku e Shokaku, ficavam no Japão em reparos, após os danos sofridos na Batalha do Mar de Coral, sem que o comando naval fizesse qualquer esforço suplementar para recuperar ao menos um deles e colocá-lo em condições de integrar a frota de ataque a Midway, devido inclusive ao desgaste de sua tripulação, em combate desde o ataque a Pearl Harbor em dezembro de 1941. Nagumo também seguia rumo a seu destino completamente no escuro sobre as forças que enfrentaria. Os preparativos estratégicos anteriores à batalha foram comprometidos em diversos pontos, como a demora dos submarinos de vigilância da linha do Pacífico em chegar a seu postos demarcados de observação, sem conseguir detectar a passagem da frota inimiga em direção ao nordeste de Midway e o fracasso na missão destinada aos botes camuflados de alta velocidade e 4 motores, enviados para observação à distância em Pearl Harbor, para observar se a esquadra norte-americana estava ou não ancorada lá, devido a graves problemas no reabastecimento destes barcos, pois o local marcado com os submarinos para o reabastecimento estava vigiado pelos norte-americanos.
O Almirante Nagumo lançou seu ataque inicial às 4:30 da manhã de 4jun1942, num total de 108 aeronaves contra Midway. Ao mesmo tempo, lançou 6 aviões de reconhecimento para procurar a esquadra inimiga, além de caças Zero para patrulhar o espaço aéreo em volta da frota. As missões de reconhecimento japonesas eram muito débeis, com poucas aeronaves cobrindo as vastas áreas de busca, varrendo sob tempo ruim um enorme imensidão do oceano ao nordeste e a leste da força tarefa. Às 06:20, os aviões de Nagumo começaram o bombardeio de Midway causando grandes danos às instalações militares na ilha. Voando em obsoletos F4F Wildcats e Brewster Buffalos, alguns pilotos da marinha ali baseados defenderam a ilha sofrendo pesadas baixas. A artilharia antiaérea porém, estava com a pontaria acurada e derrubou vários aviões atacantes. Os aviões de reconhecimento, enviados para avaliar o estado das defesas de Midway após o ataque, transmitiram mensagem ao almirante avisando que outra missão de bombardeio seria necessária para neutralizar as defesas antes que as tropas pudessem desembarcar no dia 7, como planejado. Os bombardeiros norte-americanos baseados na ilha, que levantaram vôo antes dela ser atingida pelos japoneses fizeram vários ataques contra a frota atacante. Consistindo principalmente de pesados e lentos torpedeiros TBF Avengers, foram praticamente todos destruídos pelas defesas antiaéreas dos navios e pelos velozes caças Zero, sem causar nenhum dano à frota invasora. Apenas três deles conseguiram voltar à Midway. De acordo com as táticas de batalha da época, Nagumo guardou metade de seus aviões de reserva, dois esquadrões compostos de bombardeiros de mergulho e caças-torpedeiros. Ele tinha opção de armar os bombardeiros com torpedos (para afundar navios) ou bombas terrestres (ataques à instalações). No primeiro ataque à Midway ele optou por equipar os aviões com torpedos, temendo encontrar navios americanos. Com isso houve a consequente necessidade de um segundo ataque, pois a pista de pouso e decolagem do atol não havia sido destruída devido a falta das bombas terrestres (conforme mostrado em filme de 1976). Os aviões da segunda leva receberam então ordens de serem todos armados com bombas para uso contra instalações terrestres. Esta operação acontecia há cerca de 30 minutos quando um avião de reconhecimento de longo alcance, lançado ao amanhecer pelo cruzador Tone, reportou a existência de uma frota inimiga de tamanho considerável a leste. Nagumo imediatamente paralisou o carregamento dos aviões e aguardou as informações sobre a composição da frota localizada. Mais de 40 minutos foram necessários para que o avião patrulha radiografasse avisando da presença de um porta-aviões na frota inimiga. O almirante então se viu diante de um dilema. Seus subordinados insistiam para que ele lançasse um ataque contra o porta-aviões inimigo com o que tinha ainda de reserva a bordo. Mas estas operações de preparação e lançamento de aviões demoravam de 30 a 45 minutos,e os pilotos da primeira vaga que atacaram Midway estavam retornando. Muitos deles estavam quase sem combustível, danificados ou com a tripulação ferida, e precisariam pousar imediatamente ou se perderiam no mar. Os cálculos eram de que havia muito pouca probabilidade de que os aviões da reserva pudessem todos decolar antes da chegada dos primeiros. Assim, sem ter ainda a confirmação da composição da frota norte-americana avistada, Nagumo foi cauteloso e preferiu esperar para decidir o tipo de armamento que seria usado pela segunda leva, se torpedos para atacar uma frota ou bombas para arrasar instalações inimigas em terra. Além disso, outro ataque sofrido pela aviação baseada em Midway, também rechaçado sem perdas, reforçou ainda mais a necessidade de um segundo ataque ao atol. Preso pela indecisão e raciocinando estritamente pela doutrina japonesa de táticas de batalhas aeronavais seguindo o manual e sem ousadias, o almirante acabou resolvendo esperar que os aviões da primeira vaga retornassem aos porta-aviões para então lançar, com armamento apropriado, a segunda vaga de ataque. Esta decisão lhe custaria a derrota. Neste meio tempo, enquanto a indecisão tomava conta do comando japonês, o almirante Fletcher, no comando geral da força tarefa norte-americana, desde as 07:00 havia lançado os aviões do Yorktown contra os porta-aviões inimigos, assinalados desde o começo da manhã pelos hidroplanos de patrulha e busca. Ao contrário de Nagumo, assim que os inimigos foram avistados, no comando do Enterprise e do Hornet o almirante Spruance deu a ordem crucial para os aviões já lançados atacassem imediatamente com tudo que possuíssem e da maneira que pudessem os alvos assinalados, sem esperar para que toda a frota aérea estivesse no ar para um ataque conjunto e coordenado, devido ao tempo que levava esta organização das esquadrilhas no ar. Cada esquadrão, ao levantar vôo, em vez de circular em volta da frota aguardando que toda a força de ataque estivesse no ar em formação de combate conjunta, se dirigia diretamente ao inimigo. Esta tática, apesar de diminuir o volume do impacto dos ataques aos japoneses e custar grandes perdas aos norte-americanos, teve o mérito de desorganizar a capacidade de contra ataque de Nagumo e achou os porta-aviões num momento em que seus navios estavam vulneráveis. Os primeiros aviões enviados para atacar os japoneses tiveram dificuldade para encontrá-los na vastidão do oceano, mesmo com as suas coordenadas já assinaladas pelas patrulhas de observação. Ao encontrá-los finalmente, aconteceria uma das maiores ações de sacrifício numa batalha perdida que se transformaria em vitória da história da guerra. Às 09h20, a primeira vaga dos torpedeiros de Spruance chegou sobre os alvos. Consistiam de lentos aviões-torpedeiros TDB Devastator, que se lançaram contra os porta-aviões em fila, quase na altura do mar, sendo abatidos um por um, com apenas um piloto sobrevivente nesta primeira incursão. Com aviões iguais, a segunda investida acabou quase da mesma maneira, a frota aérea atacante quase toda destruída e a frota nipônica praticamente intacta. Parecia que a batalha estava decidida, e restava apenas aos japoneses, até então atacados 4 vezes e ainda sem danos, completar o abastecimento e armamento de seus aviões e lançar seu contra ataque devastador contra a frota americana e contra Midway. Entretanto, o horrível sacrifício dos pilotos dos torpedeiros tinha seu preço, porque indiretamente conseguiram 3 importantes resultados. Primeiro, obrigaram os porta-aviões a navegarem em semicírculos e fazer manobras para evitar os torpedos, impedindo-os de se posicionarem para o lançamento de seus aviões. Segundo, obrigaram os Zeros que os caçavam no ar a gastar quase toda sua munição e combustível tentando abatê-los. Terceiro, colocaram a escolta aérea dos porta-aviões fora de posição para defendê-la de algum outro ataque. Imediatamente após esses ataques, aproximando-se a grande altura sem serem importunados pelos Zero que perseguiam os torpedeiros próximos ao mar, duas esquadrilhas de bombardeiros de mergulho, vindas do nordeste e do sudoeste, caíram sobre os porta-aviões inimigos, que no momento se encontravam com os conveses cheios de aviões sendo reabastecidos e armados para iniciarem o contra ataque, em condições de defesa extremamente vulnerável. Às 10h22, os bombardeiros do Enterprise atacaram o Kaga enquanto ao sul, os do Yorktown caíram sobre o Soryu e o Akagi, atingido várias vezes por mais bombardeiros do Enterprise 4 minutos depois. O ataque foi devastador e num tempo total de 6 minutos, 3 dos 4 porta-aviões da até então intacta e vencedora esquadra nipônica estavam em chamas, colocados fora de ação e afundados em pouco tempo.
O Hiryu, único porta-aviões intacto até então, rapidamente colocou no ar seus aviões para contra-atacar a força tarefa norte-americana. A primeira vaga de bombardeiros japoneses danificou seriamente o USS Yorktown com dois impactos diretos. Um segundo ataque fez com que a belonave perdesse a velocidade e adernasse, obrigando o almirante Fletcher a abandonar o navio e transferir sua bandeira de nau-capitânea para um cruzador. Entretanto, o segundo ataque ao Yorktown foi confundido pelos japoneses como sendo ao Enterprise, já que acreditavam ter sido o primeiro afundado no ataque anterior. Assim os pilotos sobreviventes dos outros porta-aviões destruídos agruparam-se todos no Hiryu, anunciando terem afundado dois porta-aviões inimigos, com a moral revigorada e preparando-se para um terceiro ataque, contra o único porta-aviões que imaginam ainda restar ao inimigo. Foi este porta-aviões repleto de aeronaves sobreviventes reabastecidas freneticamente num convés abarrotado, que horas depois dos outros 3 sofreu um assalto final de bombardeiros de mergulho transformou em ferragens ardentes o até então único sobrevivente da frota de porta-aviões que atacaram Midway, que afundou com seu comandante e parte da tripulação. Quando a noite caiu, os dois lados fizeram planos para continuar a ação. O almirante Fletcher, sentindo que não poderia comandar adequadamente a frota a bordo de um cruzador, passou o comando operacional para Spruance. Este sabia que os Estados Unidos haviam conseguido uma grande vitória, mas continuava inseguro sobre o tipo de forças que os japoneses ainda dispunham e estava determinada a salvaguardar tanto Midway quanto seus porta-aviões restantes. Para ajudar seus pilotos, que haviam sido lançados ao ataque durante o dia no limite máximo de alcance dos aviões, ele continuou movendo a frota em direção a Nagumo. Por seu lado, apesar das grandes perdas o almirante Yamamoto decidiu inicialmente continuar seus esforços ocupar Midway e enviou seus navios de batalha de superfície à procura dos porta-aviões norte-americanos, ao mesmo tempo em que uma força de cruzadores era destacada para bombardear a ilha. Entretanto, a frota japonesa não conseguiu localizar o inimigo no mar. Às 02h15 da noite de 5 para 6 de junho, um submarino americano assinalou a presença de navios japoneses a 165 km oeste de Midway. Spruance, que ainda não havia conseguido localizar o corpo principal da esquadra de Yamamoto, acreditou que estes navios a compusessem e partiu em sua direção. Era entretanto apenas a frota enviada para bombardear Midway, composta de quatro cruzadores e dois destróieres, que pouco depois recebeu ordens de se retirar da região e se juntar em mar aberto ao resto da frota de batalha de Yamamoto. Pela manhã, o submarino lançou um ataque de torpedos contra os cruzadores, sem sucesso, mas nos dois dias seguintes a aviação baseada em Midway e nos porta-aviões fez vários ataques aos cruzadores, afundando o Mikuma e danificando seriamente o Mogami. Pelo lado norte-americano, o USS Yorktown, à deriva, quase abandonado pela tripulação e adernado, foi finalmente afundado por três torpedos do submarino japonês I-168 no dia 7, também atingindo o destróier USS Hammann, que ajudava a restabelecer a força no Yorktown, partindo-o ao meio e ocasionando a perda de oitenta tripulantes. Após a batalha e sabendo que haviam conseguido uma grande vitória, os norte-americanos se retiraram da região. A perda de todos os 4 porta-aviões enviados a Midway, além de um grande número de seus bem treinados e insubstituíveis pilotos navais, interrompeu a expansão do Japão pelo Pacífico. Apenas dois grandes porta-aviões sobravam à Marinha Imperial para ações ofensivas, o Zuikaku e o Shokaku, além de outros três porta-aviões de bolso, de pouco poder ofensivo e que transportavam apenas pequenos aviões e em pouca quantidade. Em 10 de junho, numa conferência do alto comando do planejamento da guerra, a marinha escondeu a real extensão de suas perdas em Midway. Apenas o Imperador Hirohito foi informado em detalhes do acontecido, preferindo manter segredo disso ao exército e à opinião pública, fazendo com que os planejadores militares continuassem por algum tempo a planejar seus ataques na suposição de que a frota aeronaval do Japão continuava poderosa. A Batalha de Midway é frequentemente chamada pelos historiadores como o ponto de virada da Guerra do Pacífico. A marinha japonesa continuaria lutando com ferocidade e levaria ainda muitos meses até que os Estados Unidos passassem de uma paridade naval até a clara supremacia em que se encontraram no final da guerra. Entretanto, a vitória em Midway deu aos norte-americanos a iniciativa estratégica na guerra, infligiu danos irrecuperáveis na força de porta-aviões japoneses e encurtou o tempo da guerra no Pacífico. O programa de treinamento anterior à guerra produziu pilotos de excepcional qualidade para a aviação naval nipônica. Este pequeno grupo de aviadores de elite eram veteranos preparados e endurecidos pelos combates, na época do ataque a Midway. Na batalha, os japoneses perderam mais aviadores num único dia do que seus treinamentos pré-guerra causaram em um ano. Os planejadores militares falharam em antever um conflito de longa duração e com isso não tiveram a capacidade de repor rapidamente as perdas em navios, marinheiros e principalmente pilotos que começou com a batalha em Midway. Em meados de 1943, a aviação naval do Japão havia sido praticamente dizimada. Apenas dois meses após Midway, os norte-americanos tomaram a ofensiva desembarcando em Guadalcanal, derrotando mais uma vez a frota inimiga e assegurando a linha de suprimentos aliada para a Austrália e as Índias Holandesas. A partir dali, a ofensiva no Pacífico passaria a ser sempre dos Estados Unidos, até a rendição japonesa em 1945.
A Batalha de Midway já foi levada ao cinema em diversos filmes. O primeiro e mais prestigiado deles foi o documentário dirigido por John Ford, que servia temporariamente na ilha como fotógrafo e oficial da inteligência durante a batalha. Enquanto filmava o ataque japonês às instalações militares da ilha, ele foi ferido por estilhaços de bombas, sendo mais tarde condecorado por seu trabalho sob ataque com uma Purple Heart. As cenas filmadas por ele na ilha, e depois a bordo dos navios, foram incluídas no filme vencedor do oscar de melhor documentário de 1942, A Batalha de Midway. A segunda mais conhecida versão cinematográfica da batalha, Midway, esta uma super produção de Hollywood, chegou às telas em 1976 com um elenco de estrelas e Glenn Ford no papel de Raymond Spruance. Apesar do sucesso nas bilheterias e de ter retratado os acontecimentos como realmente ocorreram, sofreu críticas dos militares e historiadores de guerra por ter usado imagens de cenas reais de arquivo de outras batalhas ocorridas em épocas posteriores da guerra, como se fossem da batalha de Midway.
MIDWAY projeto é uma viagem visual poderoso para o coração de uma tragédia espantosa simbólico ambiental. Em uma das ilhas mais remotas do planeta, dezenas de milhares de albatrozes bebê estão mortos no chão, seus corpos cheios de plástico do Pacífico Garbage Patch. Voltando para a ilha durante vários anos, a nossa equipe está a assistir os ciclos da vida e da morte destas aves como uma metáfora de múltiplas camadas para os nossos tempos. Com o fotógrafo Chris Jordan como nosso guia, andar através do fogo de horror e tristeza, de frente para a imensidão da tragédia e nossa cumplicidade de frente. E neste processo, encontrar uma rota inesperada para uma experiência transformadora de beleza, compreensão e aceitação. Nós enquadrar a nossa história na língua vividamente lindo de estado-da-arte da fotografia digital de alta definição, rodeado por milhões de aves em uma das mais belas do mundo santuários naturais. O telespectador vai sentir justaposições de uma deslumbrante beleza e nascimento destruição horror, tristeza e renovação, e de alegria, e de morte, saindo do outro lado com o coração quebrado aberto e sua visão de mundo mudou. Pisando fora os modelos estilísticos tradicionais filmes ambientais ou documental, MIDWAY vai levar os telespectadores a uma visita guiada para as profundezas de seus próprios espíritos, entregando uma mensagem profunda de reverência e amor que já está atingindo um público de dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo. Produção do filme "Midway" continua até 2012. Chris Jordan - Diretor / Produtor Stephanie Levy - Produtor Terry Tempest Williams - Escritor Janeiro Vozenilek - O diretor de fotografia Rob Mathes - Compositor Jim Hurst - Localização som Joseph Schweers - Câmera Manuel Maqueda
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Ipuaçu é um município do estado de Santa Catarina, no Brasil. Localiza-se a uma latitude 26º37'53" sul e a uma longitude 52º27'18" oeste, estando a uma altitude de 720 metros. Sua população estimada em 2004 era de 6.275 habitantes.
"Ipuaçu" é um termo de origem tupi que significa "grande barulho de água", através da junção dos termos 'y (água), pu (barulho) e gûasu (grande). Alternativamente, segundo o Dicionário Aurélio, "ipu" vem do tupi ipo'ú, que significa "alagadiço". "Ipuaçu" significaria, portanto, "grande alagadiço".
Ipuaçu é um município indígena de Santa Catarina. Segundo o censo de 2000, 47,9% de seus habitantes são índios guaranis ou caingangues, etnias estas que habitavam a região desde antes da chegada dos primeiros colonizadores de origem europeia, a partir do século XVI. O restante da população é basicamente de origem europeia, descendente de italianos, alemães e poloneses que chegaram à região a partir do século XIX.
Na noite de 13out2012 no Estúdio SC, o ufólogo e repórter do Gazeta Regional Ivo Dohl destacou a matéria dos agroglifos em Ipuaçu que surgiram na noite de domingo (06).
A equipe do Estúdio SC esteve na região Oeste e deu importância significativa ao misterioso surgimento dos círculos em Ipuaçu. Oito novos agroglífos foram constatados no final da tarde de domingo (6), desta vez, no município de Ipuaçu. O ufólogo Ivo Hugo Dohl, que esteve no local, contou que por volta das 18h30min, o jovem Marcelo Bianchi retornava de uma partida de futebol, no município de Ouro Verde, quando constatou a formação de oito círculos, um quilômetro e meio do centro da cidade de Ipuaçu. O ufólogo conta que a perfeição na formação dos círculos impressiona. E, conforme ele, “são autênticas”. O local do aparecimento dos compreende a uma área de 50 metros. Ivo Dohl explica que as fotos já foram encaminhadas para análise detalhada, mas que ele aguarda a vinda de pessoas especializadas de São Paulo e Rio de Janeiro. O ufólogo acredita que as marcas deixadas em Ipuaçu foram realizadas pelos “irmãos das estrelas”, como ele mesmo define. Desde a última semana, foram encontrados círculos em Ouro Verde e Bom Jesus, mas que segundo Ivo Dohl, foram feitos por seres humanos. O ufólogo fez um desenho que explica como foi a aparição dos círculos. Mais dois - Há outra notícia narrando a descoberta de mais duas figuras nesta segunda-feira nas proximidades, o que aumentaria para 10 os agroglifos – em menos de 24 horas – em Ipuaçu
Terra da maça: http://www.fraiburgo.sc.gov.br
Situada no planalto central de Santa Catarina, Fraiburgo fundada na final da década de 30, quando os pioneiros, integrantes da família alemã Frey se estabeleceram na região e iniciaram a extração de madeiras nobres. Sua emancipação política aconteceu oficialmente em 29/12/1961. Com o final do ciclo madeireiro, Fraiburgo encontrou sua verdadeira vocação e passou a se dedicar ao cultivo da maçã. Graças a sua altitude, as baixas temperaturas no inverno e o verão ameno, a maçã hoje é cultivada em larga escala no município, por este motivo é conhecido como “Terra da Maçã”.
Com aproximadamente 35 mil habitantes, Fraiburgo esta situada a 1050 metros acima do nível do mar e possui atrativos irresistíveis. Suas Paisagens são exuberantes e no inverno as geadas e a neve são um espetáculo a parte. Em outubro, a florada das macieiras formam um quadro de extrema beleza. E no tempo da colheita, entre fevereiro e maio, as frutas são um espetáculo de cores e sabores. O setor de hospedagem dispõe de hotéis desde categoria quatro estrelas até pousadas, todos oferecem muito conforto. Seja Bem – Vindo a verdadeira Terra da Maçã. Em Fraiburgo você é recebido de braços abertos.
Capital catarinense da uva e berço da Perdigão: http://www.videira.sc.gov.br
A colonização de videira teve inicio por volta de 1918, quando a localidade ainda tinha o nome de Vila do Rio das Pedras, denominação que foi substituída em 1921, por Perdizes. Muitas famílias de imigrantes de origem italiana, oriundas do Rio Grande do Sul fixaram-se nessas terras e através da produção agrícola familiar deram inicio ao seu desenvolvimento.
Sua emancipação política aconteceu oficialmente em 01/03/1944. O município de Videira, já como importante produtor de uva, o que, consequentemente, motivou sua industrialização, fazendo do município a capital catarinense da Uva e Berço do Perdigão. Paralelamente a produção de uva e a fabricação do vinho, Videira tornou-se ainda um importante centro produtor de aves e suínos, o que propiciou o surgimento de uma das maiores indústrias do setor no mercado nacional: a PERDIGÃO, cujos produtos têm grande aceitação nos mercados nacional e internacional. Videira tem um grande diferencial na região no que se refere ao atrativo noturno, conta com o Observatório Astronômico Municipal Domingos Forlim, quem visita este local não esquece jamais pois é um dos lugares que nos oportuniza sensações únicas e nos transporta à muitas estrelas, planetas e diversas luas.
Coração do vale da uva e do vinho: Pinheiro Preto
A construção da estrada de ferro São Paulo – Rio Grande teve relevante papel no surgimento de Pinheiro Preto, iniciado por volta de 1917, quando alguns trabalhadores fixaram-se ao longo da ferrovia.
Muitos desses moradores acabaram permanecendo no local, mesmo após a conclusão do trecho construído no vale do Rio do Peixe. Depois foi a vez da chegada de alguns colonos, de origem italiana que, de posse de pequenas áreas começaram a explorar a agricultura, destacando-se, posteriormente a fruticultura, com a produção de uva, pêssego e maçã.
Hoje a produção de uva no Município é muito significativa e a sua industrialização e a conseqüente produção de vinho representam a base de sua economia.
Terra dos bons vinhos e do vôo livre: http://www.tangara.sc.gov.br
“Pelas linhas do horizonte o trem de ferro deixou na estação, o inicio da historia de um povo feliz e hospitaleiro”.
Paisagens exuberantes, solo fértil e o trabalho dos colonizadores foram sementes que fizeram nascer esse lugar especial para se viver.
“Em Tangara existe a natureza viva que dá frutas para se colher, a uva, o artesanato, a agricultura e o bom vinho para se beber”.
A agricultura é expressiva no município e está baseada na cultura de grãos, pecuária e fruticultura. È o maior produtor de uvas de Santa Catarina. A vinicultura e a indústria de papel representam importantes atividades econômicas do município.
O povo tangaraense alegra – se em receber a todos que visitam a sua terra oferecendo as belas e delicias de passeios aos pomares, parreirais, cantinas, vinícolas, o bucólico, viver na roça e o encantamento das tradições culturais étnicas no folclore e na gastronomia: a comida da “nona” sempre acompanhada do bom vinho do “nono”, fonte de alegria e do bem viver.
O Tirol brasileiro: http://www.trezetilias.sc.gov.br
Considerado um dos mais importantes municípios turísticos de Santa Catarina, localizado na região do Vale do Contestado, no meio oeste catarinense, Treze Tílias tem sua historia marcada pelo cultivo às tradições austríacas. Fundada em 13 de outubro de 1933 por imigrantes vindos do Tirol – Áustria, liderados pelo então Ministro da Agricultura na Áustria, Andreas Thaler, que optaram por esta região por que aqui encontraram um clima salubre, terras férteis e uma natureza exuberante.
O nome “Treze Tílias” é a tradução do primeiro nome dado a nova colônia austríaca “Dreizehnlinden” um poema de Wilhelm Weber, do qual Thaler era apreciador.
Além das belezas naturais Treze Tílias é conhecida como o “Tirol Brasileiro” porque oferece aos visitantes uma serie de opções com base na cultura e no folclore tirolês, destacando-se a arquitetura Alpina, os grupos de dança folclórica, o canto coral, a Banda dos Tiroleses, as esculturas em madeira (Capital Catarinense da escultura em Madeira), gastronomia austríaca. Também se destacam o artesanato local, a arte nas confecções, a preservação das tradições italianas e alemãs, com uma excelente rede hoteleira, conjugado às tradicionais festas típicas, fazem com que Treze Tílias seja uma atração permanente e o visitante desfrute de momentos inesquecíveis.
O melhor carnaval do sul do Brasil: http://www.joacaba.sc.gov.br
Estrategicamente posicionada por estar no centro das estradas que interligam diversos municípios, Joaçaba se tornou um centro comercial, industrial e de prestação de serviços em educação e saúde. Com 24 mil habitantes, o lugar vive o ritmo de uma cidade grande e também e pólo universitário, com mais de 5 mil estudantes matriculados.
As etnias alemã e italiana predominam em Joaçaba, onde a cultura é conservada através dos grupos folclóricos, corais e gastronomia. A cultura tem brilho especial nas apresentações da banda Carlos Gomes, dos corais, das escolas de samba, dos artistas plásticos, artesãos, músicos e cantores, que destacam Joaçaba como uma das cidades de melhor qualidade de vida do país.
Àguas termais e férias em qualquer estação: http://www.piratuba.com.br
Reconhecida pela Embratur como importante pólo turístico do sul do Brasil, Piratuba integra um cenário de belezas, cercado por muita vegetação nativa, águas termais, cascatas e hospitalidade. Sinônimo de saúde, lazer e descanso o ano inteiro, a cidade encanta os turistas também pela simplicidade de seu povo, que preserva a calma e a tranqüilidade características de cidades do interior.
As águas termais e minerais de Piratuba são irresistíveis com temperaturas de 38 ºC e proporciona excepcionais benefícios terapêuticos. Além de curtir a natureza, o banho nessas águas é salutar contribuindo para o revigoramento das funções físicas e mentais, produzindo efeito anti-stress.
O Thermas de Piratuba Park Hotel ganha destaque com suas modernas instalações, garantindo ao turista uma hospedagem de qualidade, com lazer orientado, alimentação supervisionada por nutricionista e o conforto de 56 amplos apartamentos. Oferece também os serviços de sauna, massagens (terceirizado), aparelhos de ginásticas, piscinas internas com água aquecida, piscina externa, recreacionista, videokê, internet, jogos e coffee shop na área das piscinas.
Rota da Amizade prestigiou inauguração do Portal Turístico de Arroio Trinta e lançamento da Rota Italiana
Com a presença de autoridades e convidados o município de Arroio Trinta inaugurou na última sexta-feira, dia 28 de setembro, um Portal Turístico que é uma réplica da Ponte Rialto de Veneza. Uma homenagem a comunidade italiana do município que é o único fora da Itália a ter no currículo escolar a língua italiana.
O portal conta com diversas salas para abrigar produtos da região, informações turísticas. Em seguida foi realizado o lançamento oficial da Rota Italiana onde o Prefeito de Treze Tílias Rudi Ohlweiler que também preside a Conttur, fez a apresentação do roteiro e de um áudio visual. Como convidado, o presidente da Rota da Amizade Edson Ziolkowski destacou a beleza do Portal, a excelência da gastronomia e as apresentações culturais do município, liderados pelo prefeito Cláudio Spricigo e sua esposa Rosilei. Os convidados foram presenteados também com a apresentação da pequena Bárbara de 13 anos de idade, que é de Arroio trinta e que interpretou belíssimas canções românticas italianas.
Na abertura oficial da Feira das Américas, Santa Catarina ofereceu uma apresentação do Ballet Bolshoi, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Uma noite inesquecível para o público, pois se trata da única escola do Bolshoi fora da Rússia, e que está situada em Joinville. O governador em exercício Leonel Pavan destacou a promoção como prioridade para Santa Catarina, além dos investimentos em infra-estrutura e também da atração de investimentos para o setor turístico no Estado. “Santa Catarina oferece um turismo muito rico”.
Também esteve presente no evento o empresário Bruno Pisani que falou sobre o projeto do trem turístico para a região com previsão de início das operações em junho de 2008 A locomotiva juntamente com mais vagões que estão sendo recuperados fará parte da mais nova atração turística da Rota da Amizade no Vale da Uva e do Vinho fazendo o roteiro pelos municípios de Videira, Tangará e Pinheiro Preto.
Recentemente a convite do empresário Bruno Pisani, o presidente da Rota da Amizade Edson Ziolkowski esteve em Monte Carlo para visitar a indústria que está construindo os vagões da locomotiva. Conforme Ziolkowski a Rota da Amizade tem muito que comemorar, pois terá um dos melhores “trens de turismo do Brasil” andando nos trilhos da região e parabenizou o empresário pelo arrojo e por acreditar no turismo.
A Rota da Amizade já conta com um trem para passeios turísticos em Piratuba percorrendo os trilhos até Marcelino Ramos.