sábado, 25 de fevereiro de 2012

Monte Kilimanjaro - Tanzânia, Africa


O monte Kilimanjaro (Oldoinyo Oibor, que significa montanha branca em Masai, ou Kilima Njaro, montanha brilhante em kiswahili), localizado nas coordenadas 3º07' S e 37º35' E, no norte da Tanzânia, junto à fronteira com o Quénia, é o ponto mais alto de África, com uma altitude de 5.891,8 m no Pico Uhuru. Este antigo vulcão, com o topo coberto de neve, ergue-se no meio de uma planície de savana, oferecendo um espectáculo único.

O monte e as florestas circundantes, com uma área de 75.353 ha, possuem uma fauna rica, incluindo muitas espécies ameaçadas de extinção e constituem um parque nacional que foi inscrito pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 1987 na lista dos locais que são Património da Humanidade. O complexo do monte Kilimanjaro com as suas florestas, localizado entre 2°50'-3°20'S, 37°00'-37°35'E, tinha sido considerado uma reserva de caça pelo governo colonial alemão nos princípios do século XX, mas foi considerado uma reserva florestal em 1921, até que, em 1973, foi declarado como Parque Nacional.

Antes do século XIX, algumas raras crônicas, como a do geógrafo egípcio Ptolomeu, mencionaram a existência de uma montanha branca no coração da África. Em 1845, o geógrafo britânico William Cooley, certo da sua existência, afirma que a montanha mais conhecida da África oriental é recoberta de rochas vermelhas. Em maio de 1848, o missionário Joseph Rebmann explora a região Chagga e acaba por se aproximar da montanha: "Ali pelas 10 horas, vi alguma coisa branca no topo de uma montanha, e acreditei que se tratasse de nuvens, mas meu guia me disse que era o frio; então, reconheci com satisfação esta velha companheira dos europeus, que chamamos neve". Sua descoberta, divulgada em abril de 1849 no Church Missionary Intelligencer, é contestada em Londres. Foi somente em 1861 que uma expedição, dirigida pelo barão alemão Klaus von der Decken e pelo botânico inglês Richard Thornton, permitiu constatar que se tratava realmente de um pico com neves eternas. Em 1883, o inglês Joseph Thomson, seguido do conde Teleki, atacam o pico, mas não passam dos 5.300 m. Após dois fracassos, Hans Meyer, em 6out1889, consegue alcançar o topo do Kilimanjaro, acompanhado de seu amigo Ludwig Purtscheller e do guia chagga Lauwo. Este teria morrido com 127 anos em 1997, mas talvez essa história seja apenas uma lenda, como a história da presença de um cadáver congelado de leopardo, encontrado a 5.500 m.





Apesar do número de turistas na Tanzânia crescer anualmente, foi só com os recentes conflitos no vizinho Quênia que a região realmente decolou como destino de viagem, quando passou a absorver aqueles que buscavam os safáris no país vizinho. Isto não significa que a Tanzânia tenha ganho significância apena por conta dos problemas no Quênia. Afinal, ela sempre teve o Monte Kilimanjaro. É que agora suas atrações estão sendo descobertas, como a Gibb’s Farm, um pequeno hotel a partir do qual os hóspedes podem escalar a área da cratera de Ngorongoro, um dos melhores lugares para ver os big five (leão, rinoceronte, elefante, bufálo e leopardos). Além disso, a abertura de reservas exclusivas para safári, como a Singita Grumeti, e de acampamentos de luxo, como o Nomad Tanzania e o Chem Chem, mostram que a infraestrutura turística do país está se tornando mais sofisticada, e até alcançando a do Quênia.

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