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Córdoba é uma província da Espanha e uma das oito províncias que compõe a comunidade autónoma da Andaluzia.
Cordoba tem uma catedral muito famosa. É muito antiga.
As dezessete comunidades autónomas da Espanha (e duas cidades autônomas) estão divididas em 52 províncias.
Imediatamente a seguir à divisão de autonomia está a província, que são 52, a maioria das quais deve o nome à sua capital.
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Apenas duas cidades são capitais de comunidade autónoma e não da província: Mérida, na Extremadura, e Santiago de Compostela, na Galiza.
Cada comunidade autónoma compreende uma ou várias províncias.
Apenas sete são compostas por uma única província: Astúrias, Ilhas Baleares, Cantábria, La Rioja, Madrid, Múrcia e Navarra.
A constituição espanhola de 1978 (em vigor) estabeleceu o direito à autonomia das regiões e nacionalidades.
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Segundo o artigo 143: «...as províncias limítrofes com características históricas, culturais e económicas comuns, os territórios insulares e províncias com entidade regional histórica poderão usufruir de direito de autogoverno e constituir-se em Comunidades Autónomas».
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A Andaluzia (em castelhano Andalucía) está localizada na parte meridional da Espanha, é limitada, começando a Oeste, em direcção a Este, por Portugal pela Extremadura, pela região de Castilla-La Mancha e, finalmente, pela Região de Múrcia.
A Sul a fronteira é o mar, o Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo, numa costa com cerca de 910 km.
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Sua capital administrativa é Sevilha e sua capital judicial é Granada.
O seu nome provém de Al-Andalus, nome que os muçulmanos davam à Península Ibérica no século VIII.
É a segunda maior comunidade autônoma espanhola e ocupa o primeiro lugar na lista das regiões por população e tornou-se comunidade autónoma em 1982.
O novo estatuto de autonomia do ano 2007 reconhece a sua identidade como uma realidade nacional.
A sua origem remonta à Pré-História o primeiro povoamento da Andaluzia datam do período paleolítico.
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Por volta de 1.000 a.C. estabeleceram-se diversos povos que a colonizaram entre eles os fenícios, gregos e cartagineses.
Reino de Tartessos foi o nome como os gregos denominaram a região que tinha por linha central o vale do rio Tartessos, que depois os romanos chamaram de Bétis e os árabes de Guadalquivir.
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No século VI a.C, Tartessos desapareceu abruptamente e quando os romanos lá chegaram o reino já não existia mais.
Os cartagineses abandonaram a região quando Cartago foi derrotada pelos romanos na Segunda guerra púnica.
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Os romanos dominaram a região e lhe deram o nome de Bética e ficaram ali até as invasões dos vândalos e visigodos.
Na época do domínio romano a região era rica e exportava vinho e principalmente azeite de oliva.
Enquanto os vândalos permaneceram por pouco tempo na região, os visigodos fundaram um reino que durou até a chegada dos muçulmanos oriundos do Norte de África e do Próximo Oriente.
Em 711 a.C. os árabes invadiram a região, um domínio que durou oito séculos e deixou marcas na população e na cultura da Andaluzia.
Estabeleceram um Emirado com capital em Córdoba, que se tornou independente de Damasco no ano de 929.
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Este período foi de grande prosperidade sociocultural.
A agricultura desenvolveu-se muito, tal como as indústrias naval, de papel, do vidro, dos tecidos e da cerâmica.
Provavelmente o nome Andaluzia seria uma denominação dos árabes deram aos vândalos (que não conseguiam pronunciar o som do "v").
Durante o século XI o califado debilitou-se em guerras civis sendo região conquistada pelos reis católicos fato conhecido como a Reconquista de Granada em 1492.
A presença árabe na região pode ser constatada por vários monumentos (como as fortalezas de Alhambra e mesquitas como em Córdoba) assim como palavras encorporadas ao dicionário espanhol).
Depois da conquista castelhana, o território da atual Andaluzia estava ocupado por quatro reinos: Sevilha, Córdoba, Jaén e Granada. Porém, na época o termo Andaluzia só designava os reinos de Sevilha e Córdoba.
O que é conhecido como território atual só se formou após a Guerra das Alpujarras de 1570-72 quando se deu a total expulsão dos mouros da região.
Primeiro, os mouros se dispersaram pelo Reino de Castela, sendo depois totalmente expulsos da península Ibérica em 1609.
A campanha de expansão castelhana na América durante o século XVI causará um período de esplendor na Andaluzia occidental, especialmente em Huelva, Sevilha e Cádiz, devido a sua situação como porta de saída até a América.
O Reino de Granada, pelo contrério, tinha seus interesses no Mediterrâneo.
No século XVIII, a Anadaluzia começou a ser repovoada por outros povos vindos de diversas partes de outros países europeus e da região que hoje é conhecida como Espanha.
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Até o século XIX a Andaluzia viveu um período dourado porém a Guerra pela Independência Espanhola (ou Guerra Peninsular) e a independência das colônias espanholas foram fatais.
Várias revoltas surgem no território da Andaluzia entre eles o bandoleirismo (quadrilhas que atacavam viajantes).
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A grave crise economica conduziu aos andaluzes a apoiar a revoluçao de 1868 ("la Gloriosa" ou "la Setembrina") que acabou por destronar a rainha Isabel II.
A Primeira República Espanhola fracassa, a monarquia é restituída, assumindo Afonso XII, filho de Isabel II.
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Em 1883 é aprovada a Constitução Federal de Antequera, que foi um intento falido por dotar a Andaluzia de um estado independente que se integraria voluntariamente como estado federal em uma federacção hispanica.
Fruto das convulsões vividas desde a revolução de 1868.
É neste momento que muitos sitam o nascimento do nacionalismo andaluz.
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Com apoio do rei Afonso XIII, o general Primo de Rivera inicia uma ditadura na Espanha que durou de 1923 a 1930 mas foi só com a proclamação da Segunda Rebública Espanhola que se tentou resolver alguns problemas da Andaluzia (anafalbetismo e reforma agrária).
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Em 1939 após a Guerra Civil Espanhola, o General Francisco Franco assumiu o poder espanhol e os pequenos avanços feitos a favor da reforma agrária se perderam.
Houve avanços na região com desenvolvimento da indústria, turismo e transporte. Com a morte de Franco, a Espanha institui o regime de monarquia parlamentarista.
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Em 1980, a Andaluzia adquiriu sua autonomia própria e começou sua lenta recuperação.
Em 1992, inaugurou-se o trem de alta velocidade entre Sevilha e Madri e se celebrou a Exposição Universal de Sevilha.
www.patiosdecordoba.net
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