terça-feira, 1 de maio de 2012

A República de Malta

É um país desenvolvido no sul do continente europeu e consiste em um arquipélago centralmente situado no Mar Mediterrâneo, 93 km ao sul de Sicília (Itália) e 288 km a nordeste de Tunísia (África), 1.826 km a este de Gibraltar e 1.510 km a oeste de Alexandria. Malta abrange uma área terrestre de 316 km2, tornando-se um dos menores países da Europa, mas sendo densamente povoado. Sua capital é Valeta e a maior cidade é Birkirkara. Maltês é a língua nacional e uma língua cooficial é o inglês. Ao longo da história, a localização de Malta tem dado grande importância estratégica e uma sequência de poderes, incluindo fenícios, gregos, romanos, entre outros. Malta ganhou independência do Reino Unido em 1964 e se tornou uma república em 1974, mantendo associação na Commonwealth. É um membro da Nações Unidas (desde 1dez1964) e um membro da União Europeia desde 1mai2004. Malta é também parte do Acordo de Schengen (desde 2007) e membro da Zona do Euro (desde 2008). Malta tem um longo legado cristão. De acordo com os Atos dos Apóstolos, São Paulo naufragou e chegou à costa maltesa, onde promoveu a conversão de seus habitantes. O catolicismo continua a ser a religião oficial, como também a dominante no país. Malta é conhecida por seu patrimônio mundial, mais proeminente dos templos megalíticos muitos antigos. A ilha de Malta é a maior das cinco ilhas que constituem o arquipélago que conforma a República de Malta e apresenta dois lençóis aqüíferos que possibilitam o abastecimento, suprindo a carência de rios e lagos. Suas costas, altas e rochosas, têm amplas e profundas enseadas que servem de abrigo para a navegação, e em uma das quais fica Valletta, a capital do país. Gozo e a segunda maior ilha em extensão territorial do arquipélago que forma aquele país. Tem área de 67 km² e população de 30.750 em 2003. Sua principal cidade é Rabat, também chamada Victoria. É uma diocese católica independente. A ilha tornou-se despovoada em 1551 quando toda a população de aproximadamente 6.000 habitantes foi escravizada por soldados otomanos e piratas muçulmanos. Ilha de São Paulo (também conhecida como Selmunett) é uma pequena ilha próxima a Selmun, a nordeste da ilha de Malta. A ilha de São Paulo às vezes parece dividida em duas quando o mar está agitado. Permanece desabitada desde que o único fazendeiro de lá abandonou as terras que possuía e sua minúscula habitação décadas atrás, tornando-a a maior ilha desabitada de Malta. Os Atos dos Apóstolos contam a estória de como Paulo de Tarso havia naufragado em uma ilha, que os estudiosos identificaram como sendo Malta, quando ia para Roma enfrentar as acusações que lhe haviam sido feitas. Tradicionalmente, a baía de São Paulo e, especificamente, a ilha de São Paulo são identificadas como o local desse naufrágio. Na ilha encontra-se uma proeminente estátua do santo, erigida em 1845. A Rocha Fungus, também chamada em maltês Il-Ġebla tal-Ġeneral (a rocha do General), é uma pequena ilhota de calcário de 60 metros de altura na entrada da lagoa negra circular em Dwejra, na ilha de Gozo no arquipélago de Malta. Encontra-se sob jurisdição da cidade de San Lawrenz. Um general da Ordem Soberana e Militar de Malta aparentemente descobriu um estranho tubérculo, Fucus coccineus melitensis, conhecido como "Fungo de Malta" e erroneamente chamado de fungo, que crescia na zona plana alta da rocha. Acreditava-se que essa planta de cheiro repulsivo possuía propriedades medicinais e os cavaleiros da Ordem utilizaram-na como hemostático para feridas e como cura para a diarreia. Era tão apreciada que chegou a ser oferecida como um precioso presente para nobres ilustres e visitantes das ilhas de Malta. O Grão-mestre Manuel Pinto de Fonseca decretou a Rocha fora dos limites em 1746 (invasores eram punidos com três anos nas galés da Ordem), colocou uma guarda permanentente lá e até mesmo construiu uma precária cesta suspensa por cabos da rocha para o continente, 50 metros distante dali. Mais tarde descobriu-se que esses esforços foram em vão, já que a Fucus coccineus melitensis não possui nenhuma propriedade medicinal. Atualmente, a Rocha Fungus Rock é um reserva natural mas a costa próxima a ela é acessível aos banhistas e o mar é ideal para a prática de mergulho. Comino(Kemmuna em maltês) é uma ilha no arquipélago de Malta localizada entre as ilhas de Malta e Gozo no Mar Mediterrâneo. Medindo apenas 2 km² em área, possui uma população permanente de apenas 4 habitantes. Um hotel com uma praia privada foi construído em Comino com o objetivo de atrair turistas em busca de tranquilidade e isolação que o lugar oferece. A Lagoa Azul em Comino Comino é o lar da Lagoa Azul que muitos turistas visitam todos os anos graças ao grande número de pacotes turísticos de barcos operados em Malta e Gozo. A Lagoa Azul é conhecida por suas águas transparentes de cor azul e vida marinha que a faz popular entre mergulhadores e nadadores do mundo inteiro. A St. Mary's Tower (Torre de Santa Maria), construída pela Ordem dos Hospitalários em 1618, ainda está de pé na parte sudeste da ilha. Essas torres foram construídas ao longo da costa, com um intervalo de um quilômetro entre elas, para servirem como um sistema de alerta em caso de invasão. Hoje, A Torre de Santa Maria serve como destino para turistas andando ao redor de Comino. Cominotto (em maltês Kemmunett) é uma pequena ilha desabitada. Possui apenas 0,25 km de área e está situada 100 metros a oeste (36°0'55"N,14°19'16" de longitude leste) da ilha de Comino. O mar entre as duas ilhas é muito raso, dando à água uma cor de tonalidade turquesa. Por causa disso, esse trecho de mar é conhecido como Lagoa Azul (em maltês: Bejn il-Kmiemen, que significa "Entre os Cominos"). A região recebe grande número de turistas todos os anos, atraídos por seu aspecto pintoresco e suas praias de areia branca. Também atrai mergulhadores interessados na rica biodiversidade marinha do local. Malta está habitada desde cerca de 5200 a.C., durante o Neolítico (Ġgantija, Mnajdra). Os primeiros achados arqueológicos datam aproximadamente de 3800 a.C. Existiu nas ilhas uma civilização pré-histórica significativa antes da chegada dos fenícios, que batizaram a ilha principal de Malat, o que significa refúgio seguro. Os agricultores neolíticos viveram sobretudo em cavernas e produziram uma cerâmica similar à encontrada na Sicília. Entre 2400 e 2000 a.C., desenvolveu-se um elaborado culto aos mortos, possivelmente influenciado pelas culturas das ilhas Cíclades e de Micenas (idade do bronze). Essa cultura foi destruída por uma invasão, provavelmente vinda do sul da Itália. Por volta do ano 1000 a.C., as ilhas eram uma colônia fenícia. Em 736 a.C., foram ocupadas pelos gregos e posteriormente passaram a ser domínio dos cartagineses (400 a.C.) e depois dos romanos (218 a.C.), quando recebeu o nome Melita. Com a divisão do Império Romano em 395 d.C., a zona leste da ilha foi cedida ao domínio de Constantinopla (Império do Oriente). O Império Bizantino controlou-a até 870, quando foi conquistada pelos árabes muçulmanos, que influenciaram seu idioma e cultura. Após a conquista árabe, Malta foi convertida ao islamismo. A influência árabe pode ser encontrada na moderna língua maltesa, uma língua fortemente romanizada que originalmente deriva do árabe vernacular. Em 1090, o conde Rogério (ou Roger) da Sicília conquistou Malta e submeteu-a às suas leis até ao século XVI. Foi nesta época que foi criada a nobreza maltesa. Esta ainda permanece hoje em dia, e há 32 títulos que ainda são usados, sendo o mais antigo: Barões de Djar il Bniet e Buqana. Após a conquista pelos normandos da Sicília, Malta voltou a ser cristã. Depois de ser anexada ao reino da Sicília, Malta foi recuperada por forças muçulmanas. Em 1245, Federico II de Hohenstaufen expulsou os árabes e em 1266 as ilhas, junto com a Sicília, passaram ao domínio de Carlos I de Anjou, que as cedeu em 1283 a Pedro III de Aragão. Caindo em mãos dos reinos espanhóis de Aragão e Castela, foi submetida então à Espanha. Em 1518, sob o império de Carlos V, foi concedida aos cavaleiros de Rodes. Em 1530, as ilhas foram cedidas pela Espanha à Ordem Hospitalar de São João de Jerusalém - uma ordem religiosa e militar pertencente à Igreja Católica -, que tinham sido expulsos de Rodes pelo Império Otomano. Esta ordem monástica militante, hoje conhecida como "Ordem de Malta", foi sitiada pelos turcos otomanos em 1565, após o que acrescentaram as fortificações, especialmente na nova cidade de Valetta. Os Cavaleiros de São João de Jerusalém governaram as ilhas até o século XIX. Em 1798, Napoleão Bonaparte invadiu e tomou Malta. A Grã-Bretanha aí se instalou desde 1800, a partir da rendição do comandante francês, general Claude-Henri Belgrand de Vaubois. Dentre os interventores que contribuíram para o domínio britânico destaca-se Sir Alexander Ball, que veio a se tornar o primeiro governador inglês de Malta. Em 1814, como parte do Tratado de Paris, Malta tornou-se oficialmente parte do Império Britânico como colônia e passou a ser usada como porto de escala e quartel-geral da frota até meados da década de 1930. Malta desempenhou um papel importante durante a Segunda Guerra Mundial devido à sua proximidade às linhas de navegação do Eixo e a coragem do seu povo, que resistiu ao assédio de alemães e italianos durante o cerco do arquipélago, levou à atribuição da George Cross, que hoje pode ser vista na bandeira do país. O arquipélago passou a ser autonomamente governado em 1947. Em 1955 Dom Mintoff (Dominic Mintoff), líder do Partido Trabalhista de Malta (PTM), tornou-se no primeiro-ministro. Em 1956 o PTM propôs uma nova integração no Reino Unido, proposta que viria a ser aceite em referendo, mas com a oposição do Partido Conservador, liderado por Giorgio Borg Olivier. Em 1959 revogaram a autonomia, mas voltaram a restaurá-la em 1962. Em 21set1964, Malta se tornou totalmente independente e se converteu em membro das Nações Unidas. A altura, aderiu à Commonwealth e celebrou uma aliança com o Reino Unido de ajuda econômica e militar. Segundo a constituição de 1964, Malta manteve como soberano a rainha Elizabeth II, e um governador-geral exercia autoridade executiva em seu nome. De 1964 a 1971 Malta foi governada pelo Partido Nacionalista. Adotou, em 13dez1974, o regime republicano dentro da Commonwealth, com o presidente como chefe de estado. Embora Malta seja inteiramente independente desde 1964, os serviços britânicos permaneceram no país e mantiveram um controle total sobre os portos, aeroporto, correios, rádio e televisão. Em 1979, Malta rompeu a aliança com o Reino Unido e os britânicos evacuaram sua base militar, pondo fim a 179 anos de presença na ilha. Isso aconteceu depois de o governo britânico se ter recusado a pagar uma renda mais elevada, o que era pretendido pelo governo maltês do tempo (trabalhista), para permitir que as forças britânicas permanecessem no país. O primeiro-ministro era, então, Dominic Mintoff. Malta ficou nesse momento livre de bases militares estrangeiras pela primeira vez na história. Este acontecimento é hoje celebrado como o Dia da Liberdade. Em 1971, o Partido Trabalhista regressou ao Poder, mas com uma maioria reduzida sendo Dominic Mintoff o primeiro-ministro. Desenvolveu uma política de amizade com a China e com a Líbia. A década de 1970 caracterizou-se pelo enfraquecimento das relações com o Ocidente e pela aproximação com os regimes comunistas. Em 1984 Mintoff retirou-se e foi substituído por Mifsud Bonnici, novo líder do seu partido. A política de aproximação com os regimes comunistas sofreu mudança substancial em 1985, com o estabelecimento de um acordo com a Comunidade Econômica Europeia. Em 1987, o Partido Nacionalista, mais voltado para o Ocidente e com uma política de aproximação à União Europeia, venceu as eleições para a Câmara de Representantes, pondo fim a 16 anos de domínio do Partido Trabalhista. Edward Fenech Adami foi eleito primeiro-ministro. Em Dezembro de 1989, Malta foi o local escolhido para um encontro entre o presidente dos Estados Unidos, George Bush, e o presidente da ex-União Soviética, Mikhail Gorbachev. Em Outubro de 1990, o país solicitou formalmente a adesão à União Europeia. Nas eleições de 1992, os nacionalistas derrotaram novamente seus opositores. A política governamental continuou a ser de liberalização, e foram realizadas diversas reformas de ordem econômica, com vistas a tornar o país um membro da União Europeia. Divergências de fundo entre o Partido Nacionalista, no poder desde 1987, e o Partido Trabalhista quanto à adesão de Malta à União Europeia conduzem a eleições anticipadas em 1996, o Partido Trabalhista de Alfred Sant ganhou as eleições. Após entrar em funções o novo governo anuncia que Malta deixava ser candidata à adesão. Em 1998 ocorrem novas eleições em que o Partido Nacionalista e o seu líder Edward Fenech Adami obtém uma grande vitória e retomam o caminho europeu, que tornou Malta no dia 1mai2004 membro da União Europeia. Filfla é uma pequena, estéria, desabitada ilhota a 5 km de Malta, e é a mais meridional do arquipélago de Malta. Ela pertence à cidade de Żurrieq. O nome é derivado do filfel, do árabe para uma pimenta-preta. Ela tem uma área de apenas 60.000 m² e é um platô de desintegração da pedra calcária cercado por penhascos de 60 metros de altura. Há uma ilhota rochosa pequena ao lado de Filfla, chamada Filfoletta. Link para arquivo de imagens (PPTx): http://www.4shared.com/file/kNEaoW5U/Ilha_de_Malta.html Os ônibus antigos de Malta são usados como transporte na Ilhas de Malta, principalmente por turistas de todas as partes do mundo. São Ônibus antigos produzidos nas décadas de 40, 50, 60 e 70, por tradicionais fabricantes britânicas, como: Leyland, AEC, Bedford entre outras, e são mais uma atração deste país de economia fortemente baseada no turismo. Em 2000 todos foram pintados de amarelo com faixas laranja nas laterais. Não apresentam a tradicional placa frontal de destino, apenas um número posicionado no pára-brisas que indica a sua rota. Todos os ônibus são privados e seus interiores decorados por seus próprois proprietários e, como nos taxis americanos, apresentam desde de objetos como cruxifixos, adesivos "I Love Jesus" até molduras fotográficas do ônibus e seu dono. Cartões postais, posters e livros sobre os ônibus de Malta alimentam a indústria de souvenirs e estão à venda em toda a ilha. Apesar de em sua totalidade não serem fabricados pela marca Bedford, são também conhecidos com "Bedford Buses". Cartão postal que mostra os ônibus em suas cores originais. Os Ônibus de Malta geraram uma indústria de souvenirs como: crachás, placas de metal/cerâmica e miniaturas. Bedford é uma subsidiária da Vauxhall Motors criada em 1930, fabricante líder mundial de caminhões. Produziu um grande número de leves, médios e pesados para venda em todo o mundo. O aeroporto internacional está a 15 Km da Capital, no concelho de Luqa.

Nenhum comentário:

JcSHOW

Seguidores

Onde está o rei!

No you, it´s 4shared