quarta-feira, 25 de março de 2009

16ª Shanghai Fair and 1ª International Import Commodities Fair


12/06/2007 1:11:46 PM
Xangai está a caminho de superar Cingapura como maior porto do mundo em gestão de carga em 2008, com um aumento de 21% em sua atividade durante o mês de maio, revelou na sexta-feira a imprensa chinesa.

O maior porto chinês, que ultrapassou Hong Kong em abril, administrou, só em maio, 2,21 milhões de TEU (unidade de medição padrão de contêineres de 20 pés ou 6,1 metros de comprimento), disse o jornal South China Morning Post. Por enquanto, Xangai é o segundo maior porto do mundo em movimentação de contêineres. Além disso, está em primeiro lugar em volume de cargas, com 303 milhões de toneladas em 2006.
Xangai registrou durante o primeiro trimestre deste ano um movimento de 5,88 milhões de TEUs, 28% a mais que no ano passado. "O porto deve superar Cingapura no ano que vem", já que seu volume de carga aumentará 15%, até 25 milhões de TEUs ao fim de 2007, afirmou Wang Qingwei, secretário da mesa de diretores do Grupo Portuário Internacional de Xangai (SIPG, em inglês)

Fonte: Por Gazeta Mercantil

Brasil na liderança do agronegócio mundial - 16/05/2007 11:36:43 AM

Projeções da FAO, USDA, Banco Mundial e ONU indicam que o Brasil será o principal produtor e fornecedor de alimentos para o mundo em 2017.

Os adjetivos são muitos e bradados aos quatros cantos: o Brasil é o celeiro do mundo, é a fonte mundial de alimentos. Até pouco tempo as frases eram apenas ditas, não eram levadas tão a sério. Agora, no entanto, um cenário com lastro, ancorado em bases sólidas, começa a se desenhar para o agronegócio brasileiro.

O desenho tem o aval de instituições como Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Banco Mundial e da própria Organização das Nações Unidas (ONU). E as projeções desses órgãos sinalizam que a velha idéia de país do futuro pode, realmente, sair das letras de músicas e chegar à economia pelas mãos, braços e trabalho sério da agricultura, pecuária e agroindústria do Brasil. O ano da glória poderá ser 2017.

Uma das razões da irrefutável liderança brasileira no setor, no futuro, é que o país tem condições muito favoráveis à produção agrícola. O Brasil possui recursos naturais que permitem ao país ampliar sua área de produção, acompanhando as tendências de crescimento de mercado consumidor, sem precisar derrubar uma árvore sequer. Atualmente são 388 milhões de hectares de terras agricultáveis férteis de alta produtividade - desse volume, 90 milhões ainda não foram explorados. Somente esse fator já faz do Brasil um lugar de vocação natural para a agropecuária e todos os negócios relacionados à suas cadeias produtivas.

Outro ponto que tem de ser considerado é que o Brasil investiu pesado em pesquisa e tecnologia nas duas últimas décadas e agora está colhendo os frutos. O retorno vem em números, por exemplo: com a modernização da agricultura foi possível, com uma pequena expansão da área agrícola - de 37,9 milhões de hectares em 1990 para 45,6 milhões em 2007 -, passar de uma produção de cerca de 58 milhões de toneladas para 127,6 milhões, a safra recorde que o Brasil irá colher esse ano. Esse quadro de conquistas levou o país a ser considerado o detentor da agricultura mais moderna e produtiva do mundo.

Para Eugênio Stefanello, professor da Universidade Federal do Paraná e técnico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), esses indicadores mostram que é apenas uma questão de tempo, organização e estratégia de mercado para que o Brasil se torne celeiro do mundo.

Mundo esse que, cada vez mais, vai precisar de comida para alimentar seus habitantes. Em 2030, estima-se que a população mundial seja de 8,5 bilhões de pessoas. "Países populosos como a China e Índia, mesmo sendo grandes produtores agrícolas, terão dificuldades de atender às demandas, devido ao esgotamento de áreas agricultáveis", explica o ex-ministro da Agricultura Luís Carlos Guedes Pinto.

Segundo ele, isso já começa acontecer e é uma das explicações para o crescimento das exportações brasileiras para aqueles países, que vem ocorrendo nos últimos anos.

Entre 2002 e 2006, as vendas externas do agronegócio brasileiro cresceram 99%.

Subiram de US$ 24,8 bilhões para US$ 49,4 bilhões, segundo dados do Ministério da Agricultura. A escalada de crescimento continua em 2007. Só nos primeiros quatro meses as vendas externas do setor somaram US$ 16,5 bilhões - o valor é 24,7% maior do que o exportado no mesmo período do ano passado. O Oriente Médio liderou o ranking das regiões que mais cresceram como destino das exportações brasileiras - 67,4%, seguido pela União Européia (34,95%) e África (33,4%).

Atualmente, o Brasil já é o maior exportador mundial de etanol, açúcar, complexo carne, de carne bovina isoladamente, café, suco de laranja e complexo soja (farelo, grão e óleo). É também o segundo em soja em grão, segundo em carne de frango e quarto em carne suína. Em menos de duas décadas o Brasil deixou de ser importador para se transformar no quinto maior exportador de algodão. É ainda o quinto maior exportador de milho e está entre os 20 maiores de arroz. Em produção, o país é o maior produtor mundial de carne bovina, o terceiro em aves e o quarto em carne suína. É também o maior produtor mundial de açúcar, de café, suco de laranja, o segundo maior produtor de soja (grão), e o quarto em produção de farelo e óleo.
Por ANBA

País pode ter déficit de US$ 1,5 bi com a China, o primeiro desde 2000
19/04/2007 11:47:24 AM
O Brasil deve amargar déficit de US$ 1,5 bilhão com a China em 2007, conforme estimativa do Conselho Empresarial Brasil - China (CEBC). De outubro de 2006 a março de 2007, o saldo negativo está em US$ 916 milhões. E mesmo no acumulado de 12 meses até março, o país já registra déficit de US$ 51 milhões com os chineses. Será o primeiro resultado negativo desde 2000. No ano passado, o Brasil acumulou superávit de US$ 410 milhões com a China, bem inferior ao recorde de US$ 2,3 bilhões em 2003. Embora as exportações brasileiras para o gigante asiático estejam crescendo 20% no primeiro trimestre deste ano, as importações avançam 50%.

“A vida não vai melhorar. Só vai ficar mais dura", alerta Ernesto Heinzelmann, presidente do conselho e da Embraco, uma das maiores fabricantes de compressores do mundo, que possui fábrica na China. O empresário se refere à concorrência com os chineses. No seminário "Desafios Emergentes", que começou ontem e termina hoje em São Paulo, organizado pelo CEBC, Arthur Kroeber, diretor da Dragonomics Research & Advisory, previu que a China, que responde hoje por 7% da produção industrial, deve chegar a 20% em 2040.

“Os países precisam aprender a dançar com o dragão", disse Weran Jian, diretor e professor de ciência política do Instituto da China da Universidade de Alberta, no Canadá. Segundo Rodrigo Tavares Maciel, secretário-executivo do CEBC, os chineses fizeram seu dever de casa, porque, enquanto compravam commodities do Brasil, aprenderam a vender produtos manufaturados. Ele afirma que agora os brasileiros precisam aproveitar nichos de mercados e vender manufaturas aos chineses.

Apesar do déficit previsto, Maciel avalia que a China, por enquanto, está apenas deslocando fornecedores tradicionais, como Estados Unidos, União Européia e Argentina, do mercado interno brasileiro. "O principal problema é a concorrência no exterior", diz.

A indústria de calçados é um exemplo. Enquanto a produção brasileira chega a 795 milhões de pares, a importação está em apenas 17 milhões. Desse total, 13,8 milhões são chineses. Em compensação, a China está deslocando o Brasil do mercado argentino.

A participação dos sapatos brasileiros no principal sócio do Mercosul caiu de 74% em 2004 para 58% em 2006. Já a fatia da China aumentou de 17% para 26%. Situação similar ocorre em têxteis ou máquinas e equipamentos.

Maurício Moreira Mesquita, economista sênior do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), diz que existe uma complementariedade importante entre as economias de China e América Latina, por conta da capacidade do continente de fornecer as commodities que a China precisa. Entre 2000 e 2006, as exportações da América Latina para a China cresceram 47% ao ano, enquanto para o resto do mundo as vendas da região avançaram 9%. Os países do Mercosul e o Chile, que concentram recursos naturais e plantações agrícolas, responderam por 85% das exportações para a China. Mesmo assim, a América Latina ainda representa apenas 3,8% das importações totais da China e 13,1% das importações de produtos primários.

Já a China possui muitas vantagens na hora de vender produtos manufaturados para a América Latina, como recursos humanos, produtividade, escala e o papel do Estado. No ano passado, 109 milhões de pessoas trabalhavam na indústria chinesa, contra 14 milhões nos Estados Unidos e 9 milhões no Brasil. Segundo cálculo do BID, o salário na China é 1/3 do Brasil e 1/5 do México. Entre 1990 e 2004, a produtividade do trabalho na China cresceu 7% ao ano.

"Por conta da escala da produção chinesa, o custo de transporte e a geografia quase não são mais uma vantagem para a América Latina", afirma Mesquita. Cerca de 11,7 mil km separam Xangai de Los Angeles, enquanto a Terra do Fogo, no extremo sul da Argentina, está a 8 mil km de Miami. Apesar da diferença, o preço do frete é praticamente o mesmo dado o volume de produtos, diz o economista. Um navio demora 24 dias para chegar da China aos portos dos Estados Unidos. Por conta da falta de escala, um navio vindo da América do Sul é obrigado a parar em diversos portos e também demora 21 dias no trajeto.

“O papel do Estado não explica o milagre chinês, mas não dá para ser ignorado", diz Mesquita. Por serem estatais, as empresas chinesas têm oferta ilimitada de crédito. O país gasta hoje 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em subsídios para pesquisa e tecnologia.

Para o coordenador de política econômica da Universidade Nacional Autônoma do México, Enrique Dussel Peters, "o Brasil terá problemas muito similares aos do México em cinco anos". A China é o segundo maior parceiro comercial dos mexicanos, atrás dos EUA, mas vende ao país US$ 25 bilhões, enquanto importa apenas US$ 1,6 bilhão. Os dois países são importantes produtores de manufaturados e concorrem diretamente. A China deslocou o México em terceiros mercados, principalmente nos EUA. Em computadores pessoais, por exemplo, os chineses hoje já fornecem 50% dos PCs comprados pelos americanos. Ao contrário do Brasil, o México não possui recursos naturais importantes para oferecer aos chineses.

Fonte: Valor Econômico por Raquel Landim

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