sexta-feira, 20 de março de 2009

Africa - Etiópia - Axum, Reino de Sabá

Igreja da Arca da Aliança

Aksum ou Axum é uma cidade do norte da Etiópia, capital do antigo Império de Aksum (também referido como Reino de Aksum), um dos estados mais poderosos da região entre o Império Romano do Oriente e a Pérsia, entre os séculos I e XIII. As ruínas da cidade incluem obeliscos monolíticos, estelas gigantes, túmulos reais e antigos castelos. Por estas razões, as ruínas da cidade foram inscritas pela UNESCO, em 1980 na lista do Património Mundial. A Igreja Ortodoxa Etíope afirma que a igreja de Nossa Senhora Maria de Zion, em Aksum, contém a Arca da Aliança mencionada na Bíblia, dentra da qual se encontram as Tábuas da Lei onde estão inscritos os Dez Mandamentos. Foi nesta mesma igreja que os imperadores etíopes foram coroados durante séculos, mesmo depois do declínio do reino de Axum, no século X, até ao reinado de Fasilidos e depois a partir de Yohannes IV, até ao fim do império.

Aksum é considerada a cidade mais sagrada da Etiópia e é um importante destino de peregrinações. Alguns festivais religiosos dignos de mencionar são o Festival T'imk'et (equivalente à Epifania nas igrejas cristãs ocidentais), a 7 de Janeiro e o Festival de Maryam Zion nos finais de Novembro.

Em 1937, um obelisco com 24 m de altura e 1700 anos de idade foi cortado em três partes por soldados italianos e enviado de Aksum para Roma. Este obelisco é considerado um dos mais refinados exemplos da engenharia do império axumita e, apesar de um acordo mediado pela ONU, em 1947, de que o obelisco seria devolvido, o governo italiano não o cumpriu, resultando numa longa disputa diplomática com o governo etíope, que vê no monumento um símbolo de identidade nacional. Finalmente, em Abril de 2005, a Itália começou por devolver o obelisco em pedaços. Voltou à sua forma e lugar original, sendo re-inaugurado em 4set2008. Axum, no norte do país, abriga 176 obeliscos gigantes e pode ser o local que guarda a arca com os dez mandamentos entregues a Moisés.

Visitar a Etiópia é mais que pisar nas terras onde arqueólogos encontraram os mais antigos esqueletos humanos - com cerca de 200 mil anos. No norte do país, próxima à fronteira com a Eritréia, a cidade de Axum tem ruínas de monumentos e tumbas daquele que foi o mais importante reino africano dos dez primeiros séculos da era cristã.
Os obeliscos foram esculpidos com os emblemas reais do reino e colocados junto às tumbas

Como a cidade, esse reino se chamava Axum (também escrito Aschoum, Axoum ou Aksum) e teve seu apogeu no século V depois de Cristo, quando foi considerado a posição comercial e estratégica mais importante entre o Império Persa (correspondente à região do atual Irã) e o Império Romano do Oriente (cuja capital era Constantinopla, hoje Istambul).

As tumbas reais que podem ser visitadas pelos turistas locais

Construídos entre os séculos I e XIII, os monumentos de Axum garantiram a inclusão da Etiópia na lista de Patrimônios da Humanidade, da Unesco. Em sua paisagem, destacam-se 176 obeliscos gigantes (o maior tem 33 metros de altura), esculpidos com os emblemas reais do reino e colocados junto às tumbas reais, que podem ser visitadas.

Moradora local cuida de animal em frente a sua casa

Em setembro de 2008, o segundo mais alto obelisco de Axum foi reinstalado em seu lugar original. Com 24 metros de altura, 1.500 toneladas e cerca de 1.700 anos de idade, a peça havia sido retirada da Etiópia em 1937 por tropas de Mussolini, que o instalaram em Roma.

Na paisagem destacam-se 176 obeliscos gigantes - o maior tem 33 metros de altura

Menos material que o patrimônio tombado pela Unesco e não menos valoroso é o clima de mistério conferido à Axum pela crença de que em seu território estariam a arca da aliança (cofre que abrigaria as tábuas com os Dez Mandamentos) e a casa da rainha de Sabá - reino que existiu entre do século 16 ao 1 antes de Cristo entre a Península Arábica e a região conhecida como "Chifre da África".

A cidade de Axum tem ruínas de monumentos e tumbas daquele que foi o mais importante reino africano dos dez primeiros séculos da era cristã

Dos mistérios originados pela história incerta do Sabá, um dos maiores é a existência dessa rainha, cuja beleza e inteligência teriam feito o rei Salomão pedir-lhe em casamento. Tudo isso mantém uma áurea de interesse em torno da Etiópia, mesmo tendo já sido palco de descobertas muito importantes, como a de 1974: a ossada de Lucy, uma espécie ancestral dos humanos, o Australopithecus afarensis.

Na região há um mistério sobre a existência da arca da aliança e da casa da rainha de Sabá


Sabá, o País das Mil Fragrâncias
Roselis von Sass
Feliz Arábia! Feliz Sabá!

Situado a 2.000 metros de altitude, no sul da península arábica, o país do “aroma dourado” ficou por um longo tempo isolado das impurezas e tristezas que atingiam a vida dos seres humanos.

Sabá de Biltis, a poderosa rainha, figura que atrai interesse de tantos pesquisadores da atualidade. Sabá do Rei Balak e seus valiosos papiros, os quais fizeram reviver os ensinamentos dos sábios caldeus ligados à construção da Grande Pirâmide do Egito. Sabá da famosa viagem da rainha em visita ao célebre rei judeu, Salomão. São retratados também dois egípcios que, em visita ao reino, trouxeram grande saber sobre Moisés e um misterioso príncipe do deserto.

Em uma narrativa atraente, Roselis von Sass traz de volta os perfumes de Sabá, a terra dos mirtos, das mirras, do bálsamo e do incenso, o “país do aroma dourado”!

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