São grandes empresas, donas de banco de dados que reúnem informações sobre tarifas, rotas, horários de vôos, de disponibilidade de assentos nos aviões de cias. aéreas do mundo todo, além de informações de hotéis, locadoras de veículos, cruzeiros marítimos entre outros fornecedores.
Pode-se dizer que o GDS revolucionou o trabalho do agente de viagens: No passado, era comum os agentes passarem horas pendurados no telefone, ligando para as companhias aéreas para fazer cotações e reservas de vôos.
Para as agências maiores, com grande volume de movimento, as cias. aéreas alugavam terminais de seu banco de dados. Eles eram chamados de CRS (Computer Reservation System). Assim, era comum os agentes consultarem ao mesmo tempo – um que tinha o CRS da Varig, outro com CRS da Vasp, e etc.
Foi então que as Cias. aéreas resolveram se unir para desenvolver um sistema que armazenasse os dados de todas. Dessa forma surgiram os GDS´s. Os CRS´s permanecem em atividade, mas são usados internamente pelas cias. aéreas. Hoje existem quatro grandes GDS´s com atuação mundial:
Amadeus
Galileo
Sabre
Worldspan
Para ter um GDS instalado nos computadores da agência, a agência deve efetivar a cada mês uma quantidade mínima de segmentos. Isto é, de trechos vendidos, que podem ser aéreos, diárias de hotéis, locação de automóveis, etc. Se não atingir a meta estipulada, paga a diferença. Em geral, o mínimo exigido fica em torno de 100 segmentos por mês. A concorrência entre as empresas de GDS também está mudando este cenário. Já há quem cobre o mínimo de 40 segmentos e o acesso também passou a ser disponibilizado pela Internet, o que diminui os custos. Com isso, cada vez mais pequenas e médias agências estão usando o sistema. A tendência, aliás, é nos próximos deixar de cobrar dos agentes. Na verdade, o maior lucro de um GDS vem do valor pago pelos fornecedores (cias aéreas, hotéis, locadoras de automóveis, etc.) para estarem com seus produtos “expostos na vitrine”. Eles pagam em média US$3,5 por segmento (um trecho dentro de uma reserva).
Para usar o GDS os agentes precisam participar de cursos promovidos pelas empresas que fornecem o produto. Isso porque a linguagem é bem técnica e o profissional precisa conhecer os códigos para reservar vôos, cálculo de tarifas, emissão de passagens, etc... Mas esse cenário também está mudando, todos os GDS´s oferecem ao agente a opção de trabalhar “em telas amigáveis”, onde preenche as lacunas certas (scripts) para ter acesso a todas as informações e procedimentos.
CONHEÇA MAIS DETALHES SOBRE CADA GDS:
AMADEUS
Fundado por: Air France, Lufthansa, Ibéria e SAS em 1987.
Fornecedores: 464 cias. aéreas, 23.000 hotéis, 46 locadoras de veículos, 04 cias. ferroviárias e 03 empresas de cruzeiros marítimos.
Agências usuárias: 58.000
Países em que atua: 136 No Brasil desde: 1992
GALILEO
Fundado por: USAir, British Airways, Swissair, KLM e Alitalia, em 1987.
Fornecedores: 550 cias. aéreas, 47.000 hotéis, 37 locadoras de veículos, 40 empresas de cruzeiros marítimos.
Agências usuárias: 44.000
Países em que atua: 115 No Brasil desde: 1994
SABRE
Fundado por: American Airlines em 1976
Fornecedores: 405 Cias. aéreas, 53.000 hotéis, 52 locadoras de veículos, 09 empresas de cruzeiros marítimos, 229 operadoras e 33 cias. ferroviárias.
Agências usuárias: 60.000
Países em que atua: 112 No Brasil desde: 1990
WORLDSPAN
Fundado por: Delta Air Lines, Northwest Airlines e TWA em 1990
Fornecedores: 533 Cias. aéreas, 47.000 hotéis, 42 locadoras de veículos, 39 operadoras de turismo e cruzeiros marítimos.
Agências usuárias: 28.000
Países em que atua: 80 No Brasil desde: 2000
Galileo
Av. Paulista, 475 - 8º andar - Cerqueira César - São Paulo
CEP: 01311-908
Fone: (11) 3549-5400
Fax: (11) 251-0210
Recursos Humanos: humanresource-brazil@galileo.com
Site: http://www.galileobrasil.com.br/fale.htm
SABRE
Av. Paulista, 1106 - 1º andar
Bela Vista, São Paulo, SP
01310-914
Fone: 0XX11 3146 1500
Site: http://www.sabretravelnetwork.com.br
AMADEUS
Av. Paulista, 1294 - 19º andar
Edifício Eluma
01310-100 - São Paulo - SP
Telefone : (11) 3147-4890
Fax : (11) 3147-4876
Site: http://www.amadeusbrasil.com.br
WORLDSPAN
Rua Marquês de Itu, 61 – 10º andar
São Paulo – SP
CEP 01223-001
Tel: (11) 3334-4900
Site: http://www.worldspan.com
Um estudo sobre as tendências do turismo mundial sugere que no futuro os passageiros poderão contar com robôs prestando serviços de check-in, informações personalizadas sobre destinos de viagens, e 'caminhadas virtuais' por aeroportos em que embarcarão. A análise foi feita pela consultoria Henley Centre HeadlightVision (HCHVL) e pela companhia prestadora de serviços de tecnologia para viagens Amadeus, e divulgada nesta quarta-feira
Em um momento em que a mobilidade de cidadãos ao redor do mundo é recorde, dizem os analistas, as empresas devem investir na personalização dos serviços para fidelizar os clientes. O estudo identificou quatro grupos principais de turistas que já existem, mas que ganharão ainda mais força nos próximos anos. Movidos pelas operações corporativas em escala global, os viajantes a negócio poderão ser beneficiados pela convergência de serviços entre as grandes companhias aéreas e companhias de táxi aéreo, pessoas que vivem em uma cidade e trabalham em outra poderiam ter acesso a conexões de internet e telefone a bordo, parcerias entre empresas poderiam permitir, por exemplo, que elas fizessem compras online e pegassem as mercadorias no desembarque, poupando o tempo de ir ao supermercado. Imigrantes poderiam dispor de um cartão magnético contendo suas informações pessoais e o status dos seus vistos.
Segundo o estudo, o check-in, em um futuro um pouco mais distante, poderá ser feito por robôs e tanto passageiros como bagagem serão monitorados - e localizados - através de sistemas de localização por freqüencia de rádio.
Com quase 190 milhões de pessoas vivendo fora de seus países de origem, os analistas estimam que esta categoria de 'cidadãos globais' gerará um fluxo permanente de trânsito de pessoas em visita a famílias e parentes em outras partes do planeta. Por fim, a elevação nas taxas de longevidade deve aumentar a participação de pessoas entre 50 e 75 ativas no mundo do turismo.
Consumidores nesta categoria poderiam contar com serviços de saúde nos aeroportos, e receber informações personalizadas sobre destinos, feitas com base em localizações por satélite. O vice-presidente da Amadeus, Frederic Spagnou, disse que "a idéia da humanização da tecnologia resultará em uma viagem mais simplificada, intuitiva e pessoal para todos."
Já o CEO da consultoria HCHVL, Sian Davies, afirmou que "é essencial que os prestadores de serviços comecem a pensar seriamente nas necessidades dos viajantes, a como eles podem assegurar a fidelidade."
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
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3 comentários:
muito obrigado pelas informações. vou utilizá-las em um trabalho.
Boas,
Por acaso existe maneira de testar esses sistemas, como por exemplo o Amadeus ou Galileu?
Muito Bom Trabalho.
Olá, tudo bem? Não sei se vc pode me ajudar, mas eu gostaria de saber, se sendo eu agente de viagens independente, preciso ter um GDS ou basta trabalhar com operadoras? Desde já muito obrigada! Bettina
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